Durante o período dos cruzados (1099-1291), a armadura de cota de malha desenvolveu-se em sua maior extensão: a cota de malha foi aumentada por uma touca (capuz), chausses (leggings), sabatons (coberturas para os pés) e luvas (luvas-luvas) tudo feito de maille. Os cavaleiros agora usavam frequentemente o grande elmo, enormes capacetes de aço em forma de barril que eram usados sobre camadas de cota de malha, estofamento e um solidéu de metal – o que proporcionava grande defesa, mas era extremamente desconfortável!
A armadura de placas oferecia novas opções. As superfícies das placas de aço rígidas garantiram que a armadura pudesse resistir e desviar de golpes de relance. Uma arma de entrada só poderia penetrar na armadura de placas se atingisse diretamente e com grande força. A armadura de placas é frequentemente descrita como perigosamente pesada e, embora fosse pesada, uma armadura de placas completa para um homem pesava cerca de 60-70 libras, geralmente não era um problema. Um soldado em armadura de placas ainda era notavelmente ágil porque o peso era distribuído por todo o corpo.
No entanto, a blindagem de placas ainda apresentava riscos. A exaustão pelo calor por excesso de esforço era um problema. Os cavaleiros ocidentais da Terra Santa rapidamente adotaram roupas locais para evitar a insolação, usando tecidos leves e fluidos sobre suas armaduras. Quando eles voltaram para o Ocidente, essas ‘capas’ deram início à moda de usar um casaco brilhante com o brasão de armas.
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Tradução e Adaptação: Prof. Dr. Ricardo Cabral
Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.