A Cultura Viking

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A cultura Viking era escandinava, com a sociedade dividida em três classes, Jarls (aristocracia), Karls (classe baixa) e Thralls (escravos). A mobilidade ascendente era possível para Karls, mas não Thralls. A escravidão era amplamente praticada em toda a Escandinávia e é considerada um dos principais motivadores dos ataques vikings em outras terras. A maioria dos escandinavos não eram vikings, e aqueles que negociavam com outras culturas eram conhecidos como nórdicos, escadinavos, homens do norte ou outros termos que designam sua origem.

A maioria dos escandinavos eram agricultores, mas também havia ferreiros, armeiros, cervejeiros, mercadores, tecelões, luthiers (aqueles que faziam instrumentos de corda), fabricantes de tambores, poetas, músicos, artesãos, carpinteiros, joalheiros e muitas outras ocupações. Uma fonte significativa de renda era o comércio de âmbar, a resina fossilizada do pinheiro, que eles possuíam em abundância. O âmbar frequentemente chegava às costas da Escandinávia e era transformado em joias ou vendido em forma semiprocessada, especialmente para os impérios romano e bizantino.

Os escandinavos aproveitavam o tempo livre tanto quanto qualquer outra cultura e praticavam esportes, jogos de tabuleiro e festivais organizados. Os esportes incluíam combate simulado, luta livre, alpinismo, natação, lançamento de dardo, caça, um espetáculo conhecido como luta de cavalos cujos detalhes não são claros e um jogo de campo conhecido como Knattleik, que era semelhante ao hóquei. Seus jogos de tabuleiro incluíam dados, jogos de estratégia na linha do xadrez e o próprio xadrez.

Fonte: Mylineage

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Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.

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