Peleliu: A batalha mais sangrenta dos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos

de

Prof. Dr. Ricardo Pereira Cabral 

A Batalha de Peleliu foi um dos mais duros e sangrentos combates contra os japoneses pelo controle das ilhas que estavam no eixo de progressão dos Aliados em direção ao Japão.  As operações para a conquista da ilha se estenderam de 15 de setembro até 27 de novembro de 1944. A operação foi liderada pela 1ª Divisão de Fuzileiros Navais e a 81ª Divisão de Infantaria do Exército norte-americana contra o 2º Regimento da 14ª Divisão de Infantaria e reforçado por unidades japonesas. A conquista de Peleliu fazia parte da série de operações desenvolvidas dentro da Campanha das Ilhas Marinas e Palau.

A conquista de Peleliu é alvo de muita controvérsia pelo número de baixas, devido ao fato de que a importância estratégica ilha era pequena, pois os campos de pouso existentes em Peleliu e Angaur podiam ser neutralizados com bombardeios aéreos a partir dos porta-aviões. A justificativa utilizada pelo comando Aliado era de que sua posse protegeria o flanco esquerdo das tropas do General McArthur no seu avanço em direção as Filipinas (outro objetivo estratégico, no mínimo polêmico) ou para facilitar o avanço direto para Taiwan e Okinawa, como defendia Nimitz. O argumento contrário à operação era que o avanço norte-americano e a superioridade aeronaval Aliada deixariam as tropas japonesas sem suprimentos e essa posição (como outras, na mesma situação) “cairia pela manobra”.

As forças japonesas e a defesa de Peleliu

A estratégia e as defesa japonesas foram modificadas após a série de derrotas que sofreram nas ilhas Salomão, Gilbert, Marshall e Marianas. Nestas ilhas, os japoneses estabeleceram posições perto das praias a fim de barrar o assalto anfíbio norte-americano. Nas praias, os japoneses colocavam obstáculos, lançaram minas, toda área era batida por fogos diretos (metralhadoras) e indiretos (morteiros e obus). A medida que as linhas de defesa caíam, os invasores topavam com uma segunda linha de defesa, reforçada por posições fortificadas. Os japoneses faziam pesados contra-ataques, muitos suicidas, conhecidos como “cargas banzai”. Esta estratégia colocava as tropas japonesas expostas aos fogos da artilharia naval e dos aviões, além de provocar baixas desnecessárias, sem deter o avanço norte-americano.

O tenente-coronel Kunio Nakagawa, comandante do 2º Regimento da 14ª Divisão de Infantaria era o responsável pela defesa da ilha e mudou a estratégia até então empregada contra os fuzileiros navais. Uma parte da estratégia foi mantida: os obstáculos na praia, armadilhas com granadas explosivas para as lanchas de desembarque, continuaram a ser batidos por fogos, os campos de minas, obstáculos anti-carro (nas principais vias de acesso) e posições fortificadas com metralhadoras, morteiros e artilharia foram escalonadas no interior até a região montanhosa localizada no centro da ilha.

O terreno acidentado e com montanhas íngremes favorecia a defesa. A Montanha Umurbrogol, era um conjunto de colinas e com cristas íngremes localizadas no centro de Peleliu, que tinha vista (e comandamento) para uma grande parte da ilha, incluindo o importante campo de aviação.

Após estudar o terreno, Nakagawa ordenou a construção de um sistema de fortificações interligadas em um sistema conhecido como “favo de mel”. No centro da ilha, estava localizada a região Umurbrogol, onde existia uma série de cavernas, que foram transformadas em posições defensivas pela engenharia e armadas com metralhadoras e obuseiros que eram expostas apenas quando eram utilizadas, dificultando sua localização. As entradas da caverna foram modificadas, o piso foi inclinado e foram construídos sumidouros, conexões entre as cavernas, pequenos abrigos, portas de aço foram instaladas para servirem com barreira contra o fogo e como defesa para ataques com granadas e lança-chamas As cavernas foram conectadas por túneis e trincheiras, permitindo aos japoneses atacar, evacuar, se refugiar e reocupar as posições de acordo com a situação tática.  

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Clausewitz aprovaria todas as providências tomadas pelo tenente-coronel japonês.

Durante a primeira fase do assalto anfíbio norte-americano, Nakagawa posicionou um batalhão ao longo de posições defensivas fortificadas na praia para aatacar o assalto anfíbio. O objetivo era atrasar o desembarque e atrair os norte-americanos para as posições defensivas no interior da ilha, em verdadeiras “zonas de matar”.

Os japoneses tinham em torno de 11 mil homens para defender Peleliu. O núcleo era o 2º Regimento de Infanataria da 14ª divisão reforçado por dois batalhões.

As forças norte-americanas

A força de invasão norte-americana era parte do III Corpo Anfíbio, constituído pela 1ª Divisão de Fuzileiros Navais e a 81ª Divisão de Infantaria do Exército.

O assalto seria liderado pelos Marines. O dispositivo era o 1º Regimento ao norte, o 5º Regimento no Centro e o 7º Regimento ao sul. Eles desembarcariam em uma praia próxima ao campo de pouso. A tropa de apoio seria 11º Regimento de Artilharia que desembarcaria na praia após a infantaria tê-la “limpado”, ou seja, assim que estivesse segura e que as peças de artilharia pudessem ser posicionadas.

O plano norte-americano era bombardear, por três dias, a ilha com a artilharia naval e a aviação embarcada dos porta-aviões a fim de destruir as defesas japonesas nas praias e nas áreas do interior previamente identificadas. Uma equipe de demolições seria lançada durante o bombardeio a fim limpar a praia dos obstáculos e facilitar o assalto às praias. É importante ressaltar que devido ao elevado número de baixas, entre os fuzileiros, em operações anteriores, o comando norte-americano decidiu por bombardeios mais intensos, de maior extensão e prolongados antes das operações.

Após o desembarque, o 1º e o 7º Regimentos de Fuzileiros Navais avançariam para o interior, protegendo os flancos do 5º Regimento de Fuzileiros Navais e permitindo-lhes capturar o campo de aviação localizado diretamente na posição central, na retaguarda das praias de desembarque. O 5º Regimento deveria avançar para a costa leste, cortando a ilha pela metade. Os fuzileiros avançariam para o norte em direção da localidade de Umurbrogol, enquanto que o 7º Regimento iria limpar o extremo sul da ilha. Apenas um batalhão foi deixado na reserva, com a 81ª Divisão de Infantaria disponível para apoio de Angaur, localizada sul de Peleliu.

A expectativa do comando norte-americano era conquistar a ilha em três dias e isso foi divulgado criando expectativas exageradamente otimistas, que não se confirmaram na prática. O plano norte-americano era bom na teoria, mas não funcionou, pois os japoneses permaneceram em seus abrigos duranto o bombardeio esperando o desembarque dos fuzileiros para só então contra-atacar.

Mapa do assalto americano à ilha de Peleliu. Créditos: “Killing the Rising Sun: How America Vanquished World War II Japan”. http://worldwartwo.filminspector.com/2014/03/invasion-of-peleliu.html. Revista Esmeril. 15/9/21.

A Batalha

Na manhã de 15 de setembro de 1944, os fuzileiros navais assaltaram as praias embarcados no LVT (Landind Vehicle Tracked, um blindado anfíbio sobre lagartas) e DUKW (apelidados de ducks, um veículo anfíbio sobre rodas). Tão logo desembarcaram dos anfíbios nas proximidades das praias, foram recebidos por fogos vindo das fortificações nos corais e nas posições em terra, existentes imediatamente na mata além da linha de maré. Apesar do fogo pesado e do grande número de baixas, os fuzileiros navais conseguiram desembarcar nas praias e imediatamente iniciaram o assalto às posições japonesas. As forças de Nakagawa, apoiado por tanques lançaram um contra-ataque visando expulsar o 1º Regimento que havia desembarcado em seu setor, mas foram destruídos por uma combinação de fogos da artilharia naval, ataques aéreos, blindados e pela bateria de obuses que acompanhou a primeira onda de desembarque. Apesar de rompida a primeira linha de defesa, a resistência continuou muito forte e os fuzileiros avançavam lentamente, só no final do dia a cabeça de praia estava consolidada.

No dia 16 de setembro, o 5º regimento (setor Sul), apesar do grande número de baixas, conquistou o campo de pouso e continuou o seu avanço, deixando para o 7º Regimento a “limpeza” da área. O campo de aviação ficou seguro para uso em 18 de setembro, mas só no dia 26 de setembro os F4U Corsair começaram a operar a partir de aeroporto em apoio direto aos fuzileiros, bombardeando as matas com napalm e lançando foguetes nas entradas das cavernas. As fortificações expostas eram um alvo identificável, o que não quer dizer que eram fáceis de serem destruídas. Lança-chamas, fogos de artilharia e granadas eram utilizadas para destruí-las e matar a sua guarnição.

Muitas das vezes a conquista das fortificações exigiam assaltos e combates corpo a corpo, em outras ocasiões as posições eram profundas e interligadas exigindo que os fuzileiros entrassem nas cavernas para desalojar os japoneses. Este tipo de combate cobrou um alto preço em sangue. 

O avanço de modo geral era lento e penoso, devido à obstinada resistência dos japoneses e a dificuldade de conquistar suas fortalezas. Ao longo de toda batalha os fuzileiros navais tiveram que rechaçar os seguidos contra-ataques japoneses. As baixas foram altas durante a maior parte da campanha. Além disso, o clima quente, as dificuldades logísticas, a exaustão das tropas e as doenças tropicais complicavam a situação tática dos fuzileiros navais. Lembro que pelo plano original, a ilha seria conquistada em até quatro dias.

Em 28 de setembro, o 5º Regimento realizou o assalto anfíbio a Ilha Ngesebus, localizada no sul, muito próxima a Peleliu. Esta ilha, pasmem, foi conquistada sem grandes dificuldades, apesar do grande efetivo que a defendia, das fortificações, da artilharia e das posções de metralhadoras. Nesta ocasião, o bombadeio aéreo e naval foi eficiente. 

A tomada das elevações em Umurbrogol foram sangrentas e ocorreram combates intensos, muitas vezes corpo a corpo, entre japoneses e norte-americanos por dias seguidos. As cavernas e os túneis que as conectavam permitiam aos japoneses atacar e se esconder, realizar emboscadas, posicionar franco atiradores, se infiltrar nas posições americanas e atacá-las, isolar pequenos grupos etc. O 7º Regimento sofreu tantas baixas duranta a ação (46% do efetivo que desembarcou na ilha) que teve que ser substituído pelo 5º Regimento.

Em 30 de outubro, a 81ª Divisão de Infantaria do Exército substituiu a 1ª Divisão de Fuzileiros Navais em Peleliu. A ofensiva ainda continuou por mais seis semanas, até reduzir o bolsão de resistência dos japoneses. Somente em 27 de novembro, a ilha foi declarada segura, encerrando uma das mais sangrentas batalhas do Pacífico. A campanha durou 73 dias e foi um dos mais duros combates contra os japoneses.

Um fato interessante. No dia  22 de abril de 1947,  na região das cavernas Umurbrogol, um tenente, vinte e seis soldados japoneses do 2º Batalhão do 2º Regimento de Infantaria e oito marinheiros da 45ª Força de Guarda (uma das unidades que compunham a guarnição de Peleliu) se rendereram, após terem sido convencidos por um almirante japonês que a guerra havia terminado.

Um fato triste. Em 24 de novembro, diante do colapso da resistência das forças japonesas, o Tenente-Coronel Nakagawa queimou as bandeiras do regimento e cometeu o seppuku, o suicídio ritual, que deveria ser praticado por todo o guerreiro (samurai) leal ao seu senhor, de acordo com o Bushido (código de honra samurai). Por sua bravura e lealdade ao imperador, Nakagawa foi promovido a tenente-general postumamente.

Considerações finais

No total, a 1ª Divisão de Fuzileiros Navais sofreu mais de 6.500 baixas durante seu mês em Peleliu, mais de um terço de toda a divisão. A 81ª Divisão de Infantaria também sofreu pesadas perdas, com 3.300 baixas durante os combates na ilha.

As perdas japonesas, incluindo trabalhadores coreanos, chegou a 13.600, apenas 400 militares se renderam.

A batalha foi polêmica nos Estados Unidos devido à falta de valor estratégico da ilha. A conclusão dos analistas era de que os defensores não possuíam os meios para interferir nas operações dos Aliados nas Filipinas ou no Japão. Além disso, o campo de pouso capturado, em Peleliu, não desempenhou um papel relevante nas operações subsequentes. Em vez disso, a conquista do Atol Ulithi, nas Ilhas Carolinas, uma recomendação do Almirante Halsey, foi muito mais útil como base para a invasão de Okinawa.

Outra polêmica que envolve a conquista de Peleliu foi à posição do Almirante William F. Halsey Jr., que defendia a ocupação da Ilha Yap, nas Ilhas Carolinas, que foi cancelada. Halsey também recomendou que os desembarques em Peleliu e Angaur fossem cancelados e em vez disso fossem realizados na Ilha Leyte, nas Filipinas, mas estas recomendações não foram levadas em consideração pelo Almirate Chester Nimitz.

Outros pontos negativos foram a alta taxa de baixas da campanha, que excedeu todas as outras operações anfíbias durante a Guerra do Pacífico, e o empenho de vultuosos recursos logísticos, de homens e equipamentos para tomar uma posição de valor estratégico irrelevante.

As batalhas de Angaur e Peleliu mostraram aos norte-americanos o padrão da defesa das posições japonesas. Apesar disso, o comando das forças norte-americanas fizeram poucos ajustes para os assaltos às ilhas de Iwo Jima e Okinawa. Pontos positivos da Batalha de Peleliu, se é que se pode falar isso, foi a experiência adquirida e as soluções encontradas pelos fuzilieors navais para atacar e conquistar posições fortificadas, a compreenção de como funcionava o sistema defensivo japonês, a necessidade de se ajustar o bombardeiro aeronaval, o apoio aéreo as operações em terra, o emprego das equipes de mergulhadores de combate entre outros aspectos. Esta experiência ajudaria  na conquista de Okinawa.

Os Fuzileiros Navais e os combatentes japoneses que lutaram em Peleliu escreveram, com seu sangue, páginas de patriotismo, bravura, heroísmo e abnegação. Seus feitos estão registrados na História dos seus países e corporações.

Em breve voltaremos a Guerra do Pacífico!!!

Imagem de Capa: Fuzileiros americanos nas praias de Peleliu. Série ”The Pacific” (HBO-2010). Créditos: https://sledgehammersnafu.wordpress.com/2017/05/22/peleliu-landing-transcript/ apud Revista Esmeril

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Bibliografia

Hammel, Eric. Coral and Blood: The U.S. Marine Corps’ Pacific Campaign. Pacifica, Califórnia: Pacifica Military History, 2010.

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MORAN, Jim Moran. Battle of Peleliu, 1944. Three Days That Turned into Three Months. Yorkshire: Frontline Books, 2021.

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Sites consultados

BUCCINI, Jonas. Batalha de Peleliu. O combate mais amargo da guerra para os fuzileiros americanos. Revista Esmeril nº 25, de 24/10/2021. Disponível no sítio eletrônico: https://revistaesmeril.com.br/batalha-de-peleliu-o-combate-mais-amargo-da-guerra-para-os-fuzileiros-americanos/. Acessado em 29/10/21.

GAYLE, Gordon D. BLOODY BEACHES: The Marines at Peleliu. Was the Seizure of Peleliu Necessary? Costs vs. Benefits. Disponível no sítio eletrônico: https://www.nps.gov/parkhistory/online_books/npswapa/extcontent/usmc/pcn-190-003137-00/sec11.htm Acessado em 29/10/21.

KETELSIN, Malte. The Battle for Peleliu. https://malteketelsen.com/battleforpeleliu. Acessado em 30/10/21.

https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Peleliu

https://www.history.navy.mil/browse-by-topic/wars-conflicts-and-operations/world-war-ii/1944/peleliu.html

https://www.historynet.com/peleliu

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A perspectiva japonesa da Campanha de Peleliu


The Breaking Jewel

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The Pacific, a minissérie que aborda a Batalha de Peleliu nos episódios 5, 6 e 7, com cenas bem realistas.

Série The Pacific

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Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.

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