Algumas considerações estratégicas sobre a ofensiva ucraniana em Kharkhi-Izium

de

Rodolfo Queiroz Laterza¹ e Ricardo Cabral²

 A contra-ofensiva das Forças Armadas da Ucrânia- FAU não foi surpresa para a mídia nem mesmo para as Forças Armadas da Federação Russa. Pelo contrário, o presidente Zelensky falou publicamente sobre a necessidade de recapturar Kherson por muitos meses, e o general Valerii Zaluzhny, comandante em chefe das Forças Armadas da Ucrânia também apontou publicamente que o maior sucesso pode ser alcançado precisamente na região de Kharkiv, na direção de Izyum. O que acabou acontecendo, conforme esse artigo irá explicar o contexto e a dinâmica desta importante mudança de paradigma na Guerra entre Ucrânia e Rússia.

A operação militar desencadeada pela FAU, outrora sob codinome “Focus”, já se prenunciava há um mês, com enorme acúmulo de reservas de tropas, MBTs, blindados e artilharia (rebocada principalmente) em Cheguev, nas imediações da região leste de Kharkiv, cidade que concentra importante centro de reservas militares e suprimentos ucranianos no respectivo front. Durante meses, as Forças Armadas da Ucrânia acumularam na região de Kharkiv dois poderosos grupos de batalha, reforçados por um número significativo de blindados e artilharia.

A ofensiva das Forças Armadas da Ucrânia foi realizada em três direções principais: na frente de Balakleya, ao sul e ao norte. As forças ucranianas atacaram em vários escalões, provavelmente até mesmo sem se posicionar em uma formação de batalha clássica: uma unidade de infantaria e uma linha de batalha de veículos blindados. De forma significativa, os ucranianos conseguiram avançar ao norte de Balakleya, em Shevchenkovo, realizando operações ofensivas com foco em manobras táticass baseadas na superioridade de meios, ainda que tenha resultado em pesadas perdas em tropas.  

Grande parte dos sistemas de armas, suprimentos e munições foram supridos pela OTAN, que teria participado diretamente do treinamento das unidades e do planejamento operacional por intermédio de consultores, instrutores militares e combatentes rotulados como “mercenários”.

O objetivo inicial era incursionar nas áreas da linha de contato do eixo de Izyum, região com diversas colinas e florestas, característica geográfica que dificulta a supressão de defesa antiaérea e operações ISR por drones e aeronaves da VKS russa.

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Contrariamente ao planejamento do gabinete do Presidente da Ucrânia, que instava as Forças Armadas da Ucrânia – FAU em concentrar máximos recursos e esforços em uma contra ofensiva na região de Kherson, Zaluzhny, Comandante em Chefe das Forças Armadas da Ucrânia insistiu em manter reservas significativas para uma ofensiva centrada em Izyum, no eixo da importante cidade de Balakleya, cuja posição estratégica é essencial para estrangular as rotas de abastecimento provenientes de Kupyansk e também isolar a própria cidade de Izium. Assim, tendo alcançado o sucesso inicial na direção de Kharkiv, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia iniciou o processo de transferência de reservas da direção de Kherson, onde a ofensiva ucraniana teve ganhos territoriais modestos e com pesadas perdas em soldados e equipamentos.

O ataque planejado pelo comando das forças ucranianas aproveitaria o remanejamento de uma grande quantidade de tropas e unidades russas para o perímetro operacional de Mikolayev-Krivoy Rog onde se desenvolveria a outra contra ofensiva ucraniana, deixando áreas inteiras sob controle operacional russo sem unidades ou linhas de defesa, permitindo um ataque ligeiro e com menor risco de baixas.

Diante da óbvia escassez de forças disponíveis, o Estado-Maior russo concentrou suas reservas para deter uma possível ofensiva das Forças Armadas da Ucrânia em direções prioritárias como Kherson e Zaporizhzhia, à primeira vista, desguarnecendo amplas áreas no eixo de Kharkiv e Izium.

Em 6 de setembro, mesmo diante de alerta de vários canais militares como Rybar e Colonel Cassad, o comando russo foi “surpreendido” pela ofensiva ucraniana em direção à Balakleya, com ocupação rápida e praticamente sem resistência de duas dezenas de assentamentos, situados em grey zones e sem unidades russas para compor linhas de defesa. A partir de então, as Forças Armadas da Ucrânia avançavam em três direções na região de Kharkiv. Como resultado, houve a captura de Volokhov Yar e o avanço na direção de Shevchenkovo. Batalhas ferozes se seguiram em outras direções, como resultado das quais as Forças Armadas da Ucrânia foi detida. As pesadas perdas são evidenciadas pelo fato de que, na tarde de 7 de setembro, o inimigo começou a desdobrar suas reservas na batalha: unidades treinadas nos padrões da OTAN.

Usando com habilidade tática as informações obtidas a partir de sistemas ISR (Intelligence, surveillance and reconnaissance) da OTAN, as FAU (Forças Armadas da Ucrânia) atacaram primeiro com forças relativamente pequenas, mas com uma faixa estreita da frente de batalha, o que permitiu que avançasse rapidamente para o interior com destino a Kupyansk. Por cerca de 3 dias, o avanço das FAU por essa estreita faixa da frente foi de até 50 quilômetros. Ao mesmo tempo, vários pequenos assentamentos foram imediatamente reocupados e Balakliya também foi cercada e caiu em poder dos ucranianos, efetivamente, em 09 de setembro.

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Em Vborona havia apenas reservistas locais mobilizados da região de Donetsk armados com fuzis de assalto e ATGM, o que permitiu um controle rápido por parte das FAU, que mantiveram o avanço em direção a outros assentamentos em manobras ligeiras e formadas por destacamentos móveis de rápido desdobramento, muitos deles em APCs (Armoured Personnel Carrier ou carro blindado de transporte de pessoal/infantaria), versões modernizadas do M-113. Tais incursões também foram realizadas com bastantes veículos utilitários armados com metralhadoras GPMG (general-purpose machine gun ou metralhadora leve), o que dificultou a detecção por poucos drones russos que operavam na área.

De acordo com inúmeras fontes, a defesa russa na área indicada, onde foi feito o avanço ucraniano, foi realizada principalmente por “policiais” do LDNR mal armados e mal treinados entre os mobilizados nos últimos meses. Tal como afirmamos acima, as poucas guarnições nos assentamentos eram combatentes da Guarda Nacional, treinadas para missões de guarda e polícia (constabulary missions), ou seja, tropas raramente empenhadas nos campos de batalhas.

https://www.ukrinform.net/rubric-ato/3536351-poland-delivers-batch-of-pt91-twardy-tanks-to-ukraine.html

A ofensiva no eixo de Izium-Kharkhiv iniciou-se com cerca de 30 mil soldados, centenas de blindados de reconhecimento e de infantaria, MBTs (Main Battle Tank ou carro de combate blindado principal) T-72A de origem polonesa modernizados e PT-91 também de origem polonesa. Um dado muito interessante que revela o espírito ofensivo do Estado-Maior Ucraniano é que todas as reservas foram lançadas na direção de Kharkiv, mesmo o grupo central, que deveria atacar a direção de Melitopol. Conforme os avanços se consolidavam, uma segunda linha de reserva também vinda de Cheguev foi empurrada para o front de Izium, formando uma força de grupo de ataque de combate superior a 50 mil soldados, ao passo que não eram estimados 5 mil combatentes russos e das milícias separatistas.

Na ofensiva que culminou na queda de Kupyansk, militares ucranianos do 1º batalhão da 92ª brigada mecanizada de Chugev, restauraram a capacidade de combate com apoio de equipamentos providos pela OTAN nos últimos meses graças a persistência dos combates de baixa intensidade.

Aproximadamente duas semanas antes do início da operação ofensiva da FAU, a brigada foi substituída pela veterana 14ª brigada, que foi bastante empenhada nas batalhas por Soledar, e com capacidade de defender a posição e realizar pequenos avanços.

Assim, o problema com a falta de uma reserva estratégica no Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia foi resolvido. Restava adicionar unidades capazes de realizar operações de ataque.

A 25ª Brigada Aerotransportada, que recentemente havia sido altamente eficaz em combates defensivos nos setores da frente Donbass, de Avdiivka a Soledar e Seversk, foi escolhida para ser a ponta de lança do ataque.

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Neste contexto, pode -se afirmar que o comando das FAU assumiu um alto risco ao empenhar sua reserva operacional para outras frentes de combate. Aqui podemos especular se não foi feito a partir das informações recebidas dos seus aliados da OTAN. No entanto, o baixo ritmo da ofensiva das tropas russas, juntamente com a defesa em profundidade ucraniana construída em três escalões (ou cinturões defensivos), tornou possível fazer isso, como agora se vê, sem dor.

Restava apenas adicionar um pequeno número de unidade paramilitares e milícias nacionalistas altamente motivadas, como do Batalhão “Kraken”, cujas forças abriram caminho pela linha de trincheiras do primeiro escalão de defesa russo.

https://mil.in.ua/en/news/the-first-m270-mlrs-arrived-in-ukraine/

O controle operacional de fogo de artilharia das estradas que faziam a ligação a Kupyansk e Izium foi logo efetivado, com ataques sistemáticos de MLRS M-270 e os ainda remanescentes BM-21 Grad na retaguarda das forças russas, afetando a mobilidade das poucas reservas existentes.

Ademais, a aviação tática da VKS começou a realizar ataque ao solo tardiamente e com perdas provocadas pelos MANPADS (Man-Portable Air-Defense Systems) ucranianos, provavelmente, devido ao fato de estarem usando mísseis de baixa tecnologia os obrigando a voar baixo e em baixa velocidade, comprometeu apoio aéreo às poucas unidades implantadas em toda área de Izyum.

A Batalha pela cidade de Balakleya ganhou especial relevância pelo depósito do 65° Arsenal com munições de artilharia que em maio fora controlado pelas forças russas, não se sabendo até o momento se fora esvaziado. Especificamente na resistência às operações de assalto das forças ucranianas à Balakleya, dois agrupamentos da Guarda Nacional Russa (Rosguardia) intitulados Samara e Ufa foram responsáveis por impedir o controle imediato por forças ucranianas até a completa evacuação da cidade.

Diante da superioridade numérica esmagadora das forças ucranianas perante as poucas unidades de combate russas ali implantadas (as especulações dos analistas ocidentais e mesmo russos giram em torno de 6 ou 7 para 1 em favor dos ucranianos), o comando militar russo ordenou a retirada das forças russas de toda oblast de Kharkiv outrora ocupada até a margem direita do Rio Oskol. Nesta região, as forças russas estão implementando posições defensivas.

À noite, as tropas russas se retiraram para trás do Rio Oskol em Kupyansk (onde no dia 09/09 a ponte sobre o respectivo rio foi seriamente danificada) e as FAU começaram a ocupar a parte ocidental de Kupyansk pela manhã. As tropas russas estavam na parte leste da cidade pela manhã.

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As Forças Armadas da Ucrânia continuaram a atacar na direção de Izyum, tentando ir diretamente para Izyum. Na noite de 9 de setembro, a frente de combate ucraniana estava a 5-10 km da cidade.

Krasny Liman começou a ser submetido a ataques de artilharia pela manhã e, pela manhã, começou um ataque às posições do exército russo na região de Krasny Liman da área sudoeste de Izium.  O objetivo das Forças Armadas da Ucrânia é capturar Krasny Liman e continuar a atacar todas áreas subjacentes ao Rio Oskol, de onde as tropas russas se retiraram. .

Nesse contexto, a perda do controle de Kupyansk e Izium pelas forças russas se revelou a maior derrota militar estratégica no teatro de operações desde a retirada por decisão política vinculada aos fracassados acordos de Istambul das áreas de Kiev e Sumy. A perda de Kupyansk especificamente cria graves embaraços à logística russa em seu esforço militar para as áreas de Slavyansk e Seversk ainda controladas pela FAU, já que tal cidade é um importante entroncamento ferroviário integrado à malha russa, o que facilita uma escala de abastecimento segura e frequente. Permanece uma rota de abastecimento inconveniente do leste através do Rio Oskol, no sul do reservatório, mas as unidades ucranianas que se aproximaram ao norte, em Senkovo, provavelmente tentarão forçar o rio e cortar a estrada que leva ao sul, em direção a Pesok-Redkovsky.

A perda de Izium compromete a continuidade de uma incursão pelo norte para se tentar controlar Slavyansk (o principal objetivo tático da Rússia em Donbass) e estabelecer um perímetro operacional de segurança para as áreas de Luhansk tomadas em junho, principalmente Lisichansk.

Ao mesmo tempo, de acordo com o canal de informação Rybar, na área de Senkovo, a barreira de água pode ser transposta. Se assim o for, há uma ameaça para Borovaya. E o  grupo de batalha desdobrado em Izyum, provavelmente, será reorientado para a LPR. O que trará sua parcela de caos e afetará negativamente a capacidade de combate das tropas russas. Um avanço mais profundo na margem esquerda do Rio Oskol é improvável sem um ataque de apoio de Slavyansk a Seversk  e Krasny Liman, respectivamente.

A perda dela cidade Shevchenkove garantiu o flanco das FAU e criou as condições necessárias para uma ofensiva ao norte de Balakleya, culminando na tomada fácil e rápida de mais de 8.800 km2, tendo em vista a retirada rápida de forças russas para se reagruparem à margem direita do Rio Oskol.  De acordo com o plano do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, suas forças agora objetivam tomar Krasny Liman para tentar uma ofensiva dirigida a Lisichansk, ameaçando o agrupamento russo e das milícias de Donetsk e Luhansk em Severodonetsk.

Para agravar o contexto da retirada russa, todo perímetro operacional ao norte da cidade de Kharkiv foi igualmente desfeito com retirada de unidades russas para território nacional em áreas da Ucrânia.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O avanço sobre toda área de Kharkiv com retirada completa de forças russas indica que o Estado-Maior e o comando das Forças Armadas da Ucrânia esperam manter a iniciativa em suas mãos, realizando ataques espaçados ou simultâneos de tropas em vários setores da frente, ao mesmo que tempo que recebiam equipamento da OTAN, formavam e treinavam novas unidades.

As FAU, provavelmente, continuarão a realizar ataques surpresa em vários setores da frente, concentrando suas forças em nas áreas onde a defesa russa é menos robusta.  Podemos especular, baseados no modus operandi ucraniano, que, muito provavelmente, a próxima será a partir de Ugledar no perímetro de Zaporizhzhia a fim de interromper as comunicações pela estrada que liga Mariupol a Donetsk. Além disso, o comando das FAU atuando com base nos dados de inteligência recebidos dos EUA / OTAN, devem lançar uma ofensiva na direção de Krivoy Rog-Nikolaev, onde, dias atrás, três brigadas foram concentradas em Petrovsky e reforços continuam a chegar na cabeça de ponte formada no margem posterior do Rio Inhulets. 

A derrota na região de Kharkiv foi um resultado natural da estratégia escolhida pela Rússia para ações na Ucrânia com pequenas forças de combate, não conseguindo estabelecer controle efetivo de longas áreas em um perímetro operacional tão vasto. As Forças Armadas da Federação Russa e o contingente das milícias de Donetsk e Luhansk – LDNR, mesmo utilizando dados de ISR e defesa móvel, não foram suficientes para defender uma linha de frente tão extensa. Esse erro de planejamento estratégico e de análise da situação permitiu que a FAU tomasse a iniciativa. Nesse novo contexto estratégico-operacional, a Rússia se vê obrigada a ficar na defensiva para estabilizar os fronts ameaçados.

É fundamental que o governo Putin defina, com muita clareza, qual é o objetivo político da guerra? E quais são as metas a serem atingidas pelas Forças Armadas Russas? Atualmente, como expomos acima, isso não está claro.

https://www.limesonline.com/cartaceo/le-repubbliche-del-donbas

Partindo do pressuposto que o objetivo estratégico de Moscou seria ocupar a região leste ou pelos menos, os oblasts de Kharkiv, Luhansk, Donetsk, Zaporizhia, Kherson, Mykolayiv e Odessa, regiões de maior contingente de russófonos e apoiadores da Rússia, consideramos que:

  • Sem um aumento acentuado do número de meios e tropas russas, possivelmente será inviável manter o território que ainda está sob controle de Moscou. Em nosso entendimento, a partir dos dados coletados e da análise da situação, acreditamos que os russos devam a curto prazo empenhar nas operações de defesa dos territórios ocupados na Ucrânia um efetivo não inferior a 150 mil combatentes.
  • Para realizar operações ofensivas o efetivo e os meios devem ser reforçados em pelo menos em 50% além da reposição das perdas, bem como melhorar (substancialmente) a inteligência e as capacidades ISR, além da coordenação e o controle das unidades táticas.

Atualmente, depreende-se que as forças russas empregadas na Ucrânia, as quais possuem efetivo muito inferior às FAU em uma proporção desfavorável de 1:7, não têm recursos militares suficientes para sustentar operações ofensivas ativas; manter o território que atualmente está sob seu controle; e retomar/avançar sobre novas áreas.

Diante do sério impasse estratégico-operacional resultante da ofensiva ucraniana em Kharkiv-Izium, diversos setores da sociedade russa questionam a ausência de mobilização geral com emprego de efetivo sustentável perante um dos exércitos mais bem equipados do mundo e com fluxos de abastecimento de armas e munições providos pela OTAN em dezenas de bilhões de dólares.

Imagem de Destaque: https://gazetabrasil.com.br/mundo/russia-ucrania/2022/09/11/forcas-russas-recuam-em-meio-a-contra-ofensiva-ucraniana/

Autores:

[1] Delegado de Polícia, historiador, pesquisador de temas ligados a conflitos armados e geopolítica, Mestre em Segurança Pública

[2]Mestre e Doutor em História Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) da UFRJ, professor-colaborador e do Programa de Pós-Graduação em História Militar Brasileira (PPGHMB – lato sensu), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO e Editor-chefe do site História Militar em Debate e da Revista Brasileira de História Militar. Website: https://historiamilitaremdebate.com.br

Fontes consultadas:

https:://www.theguardian.com

https://www.politnavigator.net/

https://rusi.org/

https://news-front.info/category/articles/

https://www.focus.ua

Delegado de Polícia, historiador, pesquisador de temas ligados a conflitos armados e geopolítica, Mestre em Segurança Pública

Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.

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