Armaduras Medievais VII

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Entre 1325 e 1340, aconteceu uma revolução na tecnologia de blindagem europeia. A armadura de malha (feita de pequenos anéis de ferro interligados) foi substituída ou aprimorada por uma armadura mais forte feita de chapas de ferro ou aço.

A armadura de placas surgiu no final do século XIII. Uma forma inicial de armadura de placas era o ‘par de placas’, que era uma defesa do corpo feita de placas de ferro rebitadas dentro de tecido. Ao longo do século XIV, as defesas de placas para outras partes do corpo surgiram e o traje completo, ou ‘arnês’, de armadura de placas, foi desenvolvido.

No final do século XIV, a armadura de placas medieval estava sendo produzida em grande escala pela primeira vez desde o Império Romano. O fato de que a armadura de placas ressurgiu neste período nos diz muito sobre o grau de redes comerciais interconectadas que eram necessárias para a produção desse tipo de armadura; exigia uma divisão significativa do trabalho e um grau muito maior de urbanização, bem como estados fortes e estáveis ​​que pudessem garantir o comércio a longas distâncias, além de uma acumulação de riquezas em alto nível, já que essas aramduras eram muito caras.

As armaduras de placas não foram inicialmente transformadas em “trajes” inteiros – embora não tenhamos muita documentação que possa nos informar sobre o processo específico de comissionamento, produção e entrega de armaduras nesta época, parece que os armeiros começaram a fazer couraças e capacetes baratos, conhecidos como “armaduras negras” por sua escala de forja não polida, que poderia ser comprada “de prateleira” até mesmo pelos habitantes mais ricos da cidade, bem como comissões individuais por peças finas de armadura para aristocratas.

Link: https://www.instagram.com/p/CcgGio6pPno/

Tradução e adaptação: Prof. Dr. Ricardo Cabral

Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.

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