Prof. Dr. Ricardo Pereira Cabral
Em 1939, a Marinha dos EUA projetou uma nova classe de destroyers voltados para a guerra antissubmarino, antiaérea, apoio a ações em terra, escolta e reconhecimento, ou seja, era um navio com muitas capacidades e de alta performance em comparação com outros destroyers das Marinhas de Aliados e inimigos. Navio veloz, muito manobrável e muito bom de mar.
Entre 1942-1945, foram construídos 175 navios, que também foram vendidos para países Aliados. Os Fletchers continuaram em serviço até a guerra do Vietnã quando foram substituídos pela classe Allem M. Summer
As principais características eram: deslocamento 2.050 ton (padrão)/2.500 ton (completamente carregado); alcance: 8,850 km a 15 nós (28 km/h); o armamento principal consistia de 5 canhões de 5 polegadas (127 mm) e 10 torpedos Mark 15 de 21 polegadas (530 mm) em duas montagens de linha central quíntuplas, 2 canhões antiaéreos de montagem quádrupla Bofors de 40 mm, bem como 6 posições de canhão dual AA Oerlikon de 20 mm, 28 cargas de profundidade. Foram uma das primeiras classes a serem dotadas de aperfeiçoamentos como radar, sonar e posteriormente computadores e radares de controle de tiro.
A tripulação era constituída por 329 oficiais e praças.
O Brasil comprou 7 destroyers entre os anos 1959-1972 e que serviram a MB por longo anos (até 1990). As imagens abaixo são CT D31 Piauí (USS Lewis Hancock) e do D32 Santa Catarina (USS Irwin)
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Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.
D29 também era desta classe .
Excelente resumo histórico. Seu projeto serviu de base para as duas classes seguintes “Sumner” e”Gearing”, com a mesma propulsão, porém menos apreciados que os “Fletcher”.