Prof. Dr. Ricardo Pereira Cabral
O Contexto
Após terem derrotados as forças do Eixo no norte da África, os Aliados preparam a invasão da Europa atendendo aos pedidos de Stalin para diminuir a pressão sobre os russos. No entanto, as lideranças políticas e os militares Aliados tinham dúvidas acerca das suas capacidades e sobre o alvo: Grécia, Itália…mas onde Sardenha ou Sicília. A decisão recaiu sobre a última.
A escolha foi estratégica, pois depois de conquistada a Sicília seria a porta de entrada para a Itália, atraindo a atenção de Berlim.
Os planos da Operação Husky previam que a invasão Aliada da Sicília seria liderado pelo VII Exército dos EUA, comandado pelo tenente-general George Patton e o VIII Exército Britânico (que incluía a 1ª Divisão de Infantaria Canadense) sob o comando do tenente-general Bernard Montgomery que vinha da vitória na Batalha de El-Alamein. A força de invasão era constituída 160 mil combatentes, 600 blindados, 14 mil veículos e 1.800 canhões.
O general Matthew Ridgway, comandante da 82ª Divisão Aeroterrestre (All Americans) informou que seria constituído um Grupo Tático (GT) para realizar um salto operacional no Teatro de Operações do Mediterrâneo. O GT seria constituído pelo 505º Regimento de Infantaria Paraquedista, o 456º Grupo de Artilharia Paraquedista, o 3º Batalhão do 504º Regimento de Infantaria Paraquedista e a 2ª Companhia do 307º Batalhão de Engenharia Paraquedista. O GT saltaria na noite de 9 de julho de 1943, a frente da 1ª Divisão de Infantaria (Big Red One) que realizaria o assalto anfíbio na região de Gela, na Sicília.
Os britânicos também fariam um assalto aeroterrestre com a 1ª Divisão Aeroterrestre que deveria tomar uma série de pontes vitais para o assalto anfíbio do VII Exército.
A ilha era defendida por dois corpos do VI Exército italiano, a Divisão Paraquedista Panzer Hermann Göring (Hermann Göring Panzer Fallschirmjaeger), 15º Divisão Panzergrenadier e 29º Divisão Panzergrenadier. O efetivo das forças do Eixo em torno de 300 mil combatentes, 260 blindados e 1.400 aviões.
O Plano de Operações Aliado era o seguinte: o VII Exército dos EUA foi designado para realizar o assalto anfíbio no Golfo de Gela, no centro-sul da Sicília, com a 3ª Divisão de Infantaria e a 2ª Divisão Blindada a oeste na praia de Licata Mollarella, a 1ª Divisão no centro em Gela e a 45ª Divisão a leste em Scoglitti. A 82ª Divisão Aerotransportada foi designada para realizar o seu assalto aeroterrestre atrás das defesas em Gela e Scoglitti. A frente de praia do VII Exército se estendia por 50 quilômetros. Já o VIII Exército Britânico foi designado para desembarcar no sudeste da Sicília. O XXX Corpo faria o assalto anfíbio em ambos os lados do Cabo Passero, enquanto o XIII Corps assaltaria as praias do Golfo de Noto, ao redor de Avola, ao norte. A frente de praia do VIII Exército também se estendia por 40 quilômetros e havia uma lacuna de cerca de 40 quilômetros entre os dois exércitos.
A parte naval era constituída por navios da VIII Esquadra norte-americana e duas Forças Tarefas da Marinha Real Britânica.
O apoio aéreo para o assalto aeromóvel seria fornecido por elementos 52ª ala de Transporte da IX Força Área dos EUA (a Força Tática do Noroeste Africano)
O assalto aeroterrestre
O assalto aeroterrestre de norte-americanos e britânicos seriam realizados logo após a meia-noite na noite de 9 a 10 de julho, como parte da invasão da Sicília. O GT da 82ª Div Pqdt do Coronel James M. Gavin, faria o seu primeiro assalto aeroterrestre em combate, após intenso treinamento nos Estados Unidos e no norte da África. Gavin enviou a seguinte mensagem aos seus comandados:
Soldados do 505º Grupamento Tático
“Esta noite vocês seguem para uma missão que é esperada há dois anos pelos nossos compatriotas e pelos povos livres do mundo. Vocês constituirão a ponta-de-lança de uma força americana que vai desembarcar na Sicília. Foram feitos todos os preparativos para eliminar o fator azar. Você receberam os meios para cumprir a missão e serão apoiados pela maior concetração de poder aérea na história do mundo. O mundo inteiro tem os olhos fixos em vocês. Com vocês seguem as esperanças e as orações de cada americano…”
Os desembarques britânicos foram precedidos por elementos da 21ª Companhia Independente de Pára-quedistas, que deveriam marcar as zonas de desembarque para as tropas que pretendiam tomar a Ponte Grande, a ponte sobre o rio Anape ao sul de Siracusa, e mantê-la até a chegada a 5ª Divisão de Infantaria britânica. A 1ª Divisão de Infantaria chegou das praias de Cassibile, cerca de onze quilômetros ao sul. A infantaria de planadores da 1ª Brigada de Aterrissagem da 1ª Divisão Aerotransportada Britânica, comandada pelo Brigadeiro Philip Hicks, deveria tomar as zonas de pouso no interior. Ná area de salta dos norte-americanos ventos fortes de até 70 km/h tiraram as aeronaves de transporte de tropas do curso e a força norte-americana foi espalhada amplamente no sudeste da Sicília entre Gela e Siracusa. Só para vocês terem uma ideia da dispersão, somente em 14 de julho dois terços do 505 conseguiu se reunir e metade dos paraquedistas não conseguiram, por diversos motivos táticos, alcançar os pontos de reagrupamento.
A Divisão Blindada Paraquedista Hermann Goering estava posicionada fora do alcance da artilharia naval entre as áreas de desembarque entre a 1ª DI, em Gela, e a 45º DI, em Scoglitti, bem na área de salto da 82º DI Pqdt. A divisão eram muito poderosa: um regimento Panzer Granadier, um Regimento de Artilharia Autopropulsado e uma companhia de carros de combate Tiger (17 carros MK V1, de 60 ton e dotado de um canhão 88 mm). O comandante da divisão Panzer era o major-general Paul Conrath era bastante competente. Ao tomar conhecimento do desembarque norte-americano determinou que as suas unidades se movimentassem para expulsar os norte-americanos. Conrath não sabia que os paraquedistas cortaram todos os fios telefônicos, atacaram mensageiros e postos de comando prejudicando a disseminação de suas ordens. No meio da confusão e para sorte dos norte-americanos a 15ª Divisão Panzer depois de combater o assalto anfíbio foi deslocada para a parte ocidental da ilha.
Como já ressaltamos, o salto do 505 foi marcado pela dispersão das unidades devido ao vento e aos erros de navegação dos pilotos. Nas áreas onde aterraram se deparam com casas, árvores, encostas pedregosas e fogo do inimigo. Além disso foram poucas as unidades que saltaram próximo a zona de lançamento previstas. No solo ocorreu de tudo um pouco, paraquedistas ainda no ar receberam fogo do inimigo, outros mal aterraram tiveram que entrar imediatamente em combate, alguns não encontraram nehuma resistência e puderam seguir para os pontos de reunião. Outros tantos paraquedistas se juntaram a unidades da 45ª Divisão de Infantaria e combateram ao seu lado até poderem se reunir a 82. Depois de aterrar, Gavin se deslocou para o ponto de reunião, recolhendo os perdidos e combatendo com as tropas que tinha reunido.
Um bom exemplo foi o que ocorreu com o 2º Batalhão, comandado pelo major Mark Alexandre. Os aviões que transportavam a unidade os lançaram a cerca de 25 km a leste da zona de lançamento prevista, em uma região com posições defensivas organizadas e de casamatas. A unidade se reorganizou rapidamente e se preparou para o combate.
Gavin juntamente com elementos da companhia de comando do Regimento e do 3º batalhão tiveram mais sorte, só fizeram contato com o inimigo cerca de uma hora depois de tocarem o solo. Por toda área da 82, os paraquedistas conseguiram se reunir em pequenos grupos e imediatamente, por iniciativa própria, começaram a engajar o inimigo organizado e melhor armado.
Os sicilianos, em um primeiro momento, não foram amistosos com os paraquedistas norte-americanos, pois os alemães haviam espalhado que eram selvagens, violentos, que haviam cometido várias atrocidades, eram presos condenados a quem o governo concedera liderdade em troca de se tornarem paraquedistas. Gavin disse que o costume de raspar a cabeça e camuflagem no rosto tornavam as histórias contadas pelo alemães bem verossímeis para os sicilianos….
Durante o dia Gavin foi amealhando os paraquedistas dispersos “através campo para alcançar o objetivo do GT, as elevações ao norte e a leste de Gela; ali, com a ajuda de Deus, esperava encontrar a minha unidade e o inimigo para combater. Pois fora exatamente para isso que eu viajara 4.800 kilômetros e gastara 36 anos da minha vida; para enfrentar o desafio moral e físico da batalha”.
Após mais de um dia de marcha, Gavin encontrou o 3º Batalhão, do tenente-coronel Edward Cannonball, nos arredores de Vittoria, onde havia aterrado e entrado em defesiva, com cerca de 250 paraquedistas. Gavin ordenou que todos se deslocassem para Gela, no meio do caminho encontrou um pelotão do 307º Regimento de Engenharia, que incorporou a sua tropa.
Gavin tomou a iniciativa de ocupar posições defensivas em elevações estratégicas na região de Biazza impedindo ataque da Divisão Blindada Paraquedista Hermann Goering ao flanco da 45º Divisão de Infantaria que buscava envolvê-la e destruí-la. Gavin recebeu como reforço uma peça de 75 mm do 456º Regimento de Artilharia paraquedista, usando iniciativa e a improvisação utilizaram a peça como armamento anticarro, reforçando os lança-rojão utilizados pelos infantes paraquedistas. Durante todo o dia as posições dos paraquedistas estiveram sob fogo dos alemães.
A noite, Gavin recebeu reforços, mais infantes paraquedistas e seis carros de combate Sherman, para barrar as iniciativas alemães de tomar a posição. A luta foi renhida e os paraquedistas lutaram com ardor provocando importantes perdas materiais e baixas entre as unidades alemães e italianas. Essa era uma das missões do GT da 82ª DI Pqdt bloquear o movimento das forças alemães nas vizinhanças de Gela.
As tropas de desembarque britânicas se saíram um pouco melhor, com apenas 12 dos 147 planadores pousando no alvo e 69 caindo no mar, com mais de 200 homens se afogando. Entre aqueles que caíram no mar estava o major-general George F. Hopkinson, comandante da 1ª Divisão Aerotransportada britânica, que, depois de várias horas segurando um pedaço de destroços, acabou sendo resgatado pelo navio de desembarque HMS Keren. As tropas dispersas na aterragem atacaram as patrulhas e criaram confusão sempre que possível. Um pelotão do 2º Batalhão, Regimento de South Staffordshire, sob o comando do tenente Louis Withers, parte da 1ª Brigada de Aterrissagem Britânica, pousou no alvo, capturou Ponte Grande e repeliu contra-ataques. Paraquedistas adicionais reuniram-se ao som de tiros e às 08:30 h, 89 homens estavam segurando a ponte.
Às 11:30 h, um batalhão do 75º Regimento de Infantaria Italiano (comandado pelo Coronel Francesco Ronco) da 54ª Divisão de Infantaria “Napoli” chegou com alguma artilharia. A força britânica resistiu até cerca de 15:30 h, quando, com pouca munição e agora reduzido a 18 homens, foram forçados a se render, apenas 45 minutos antes que os principais elementos da 5ª Divisão britânica chegassem do sul. Apesar desses percalços, o desembarque generalizado de tropas aerotransportadas, tanto americanas, quanto britânicas, teve um efeito positivo, pois as pequenas unidades isoladas, agindo por iniciativa própria, atacaram pontos vitais e criaram confusão.
No entanto, os alemão ainda não estavam dispostos a desistir. O general Conrath organizou um GT composto de dois batalhões de carros de combate (cerca de 90 blindados), dois grupos grupos de artilharia autopropulsado, um batalhão de reconhecimento blindado e um batalhão de engenharia blindado e os enviou pela estrada de Niscemi e a fim de assegurar o controle do aeroporto em Piano Lupo. Essa região estava prevista como ZL do 1º Batalhão/505º RI Pqdt, foram esses combatentes que derrotaram esse GT e o fizeram recuar. No prosseguimento da ação, os paraquedistas se depararam com uma série casamatas que defendiam a estrada vinda de Niscemi, neste momento começou um bombardeiro naval de curta duração sobre essas poosições. O capitão Sayre que comandava o pequeno destacamento de paraquedistas entrou em contato com os defensores, que se renderam. Sayre ocupou as posições e informou ao comando do batalhão. Logo em seguida apareceu uma coluna de blindados alemães, os paraquedistas abriram fogo de dentro das casamatas, obrigando os blindados recuarem. A vanguarda da 1ª DI norte-americana fez contato com os paraquedistas e assumiram suas posições.
Na manhã de 10 de julho, no setor americano, , o porto de Licata havia sido capturado. Os paraquedistas mantinham a posição nas colinas de Biazza, contra blindados e infantaria do Eixo que fizeram novos ataques. A resistência foi grande, com os paraquedistas se recusando a ceder a posição.
Em 11 de julho, os alemães reforçaram suas tropas e fizeram um novo ataque conseguindo penetrar nas posições defendidas pelos paraquedistas entre o aeroporto de Ponte Olivo e Gela. A 1ª DI (conhecida com Big Red One) veterana dos combates no norte da África contra-atacou com o apoio da artilharia naval e retomou a posição. Neste combate, o próprio Patton esteve no comando das principais ações junto com o major-general Terry Allen, comandante da divisão.
Patton ordenou que suas tropas de pára-quedas de reserva do 504º Regimento de Infantaria de Pára-quedistas (menos o 3º Batalhão já implantado na Sicília, anexado ao 505º) sob o comando do Coronel Reuben Tucker, parte da 82ª Divisão Aerotransportada do Major General Matthew Ridgway, saltassem e reforçassem o centro do dispositivo. Além disso, junto com o 504º estaria o 376º Batalhão de Artilharia de Campo de Paraquedistas, a Companhia ‘C’ do 307º Batalhão de Engenheiros Aerotransportados e outras unidades de apoio. Ordens de alerta foram emitidas para a frota e tropas em 10 e 11 de julho sobre a rota planejada e o momento da aterragem, para que os aviões não fossem alvejados por forças amigas. Eles deveriam saltar a leste de Ponte Olivo, cerca de 8 km para o interior de Gela, para bloquear as rotas para a ponte que seria utilizada pela 1ª Divisão de Infantaria em Gela.
Os 144 aviões de transportes Douglas C-47 chegaram ao mesmo tempo que um ataque aéreo do Eixo estava ocorrendo. Resultado: o primeiro escalão de aviões de transporte de tropas lançou suas suas cargas sem interferência, quando um navio da marinha aliada disparou contra a formação. Imediatamente, todas as outras embarcações navais e tropas de terra se juntaram, derrubando aeronaves amigas e forçando os pára-quedistas a saltar longe de suas zonas de lançamento. A 52ª Ala de Transporte de Tropas perdeu 23 de 144 С-47s para fogo amigo; houve 318 baixas com 83 mortos. Trinta e sete aeronaves foram danificadas, enquanto oito retornaram à base sem deixar seus pára-quedistas saltarem devido a intensidade do fogo. Os pára-quedistas sofreram 229 baixas por “fogo amigo”, incluindo 81 mortos. Entre as vítimas estava o general de brigada Charles L. Keerans Jr., comandante assistente da 82ª que estava junto com o 504º RIPqdt. O 325º Regimento de Infantaria de Planadores, parte da 82ª Divisão Aerotransportada e comandado pelo Coronel Harry L. Lewis, estava esperando no norte da África e programado para pousar na Sicília de planador naquela noite, junto com o restante do estado-maior da divisão. Depois do que aconteceu com o 504º, Ridgway cancelou a operação. Outro problema foram que as senhas utilizadas pelas tropas norte-americanos e britânicos eram diferentes o que gerou muita confusão e alguns tiroteios.
Após a expulsão dos alemães dos arredores de Gela e da conquista do aeroporto, os paraquedistas avançaram até o leito seco de um rio Arcate e asseguraram o controle da ponte. O Gen Bradley, antigo comandante da 82º DI Pqdt, e agora comandante do II Corpo determinou que não ultrapassassem o rio.
Gavin então determinou que cavassem trincheiras e ficassem em condições de repelir possivéis contrata-ataques alemães. Nessa altura dos acontecimentos as tropas norte-americanas derrotaram a Divisão Hermann Goering e outras forças italo-germânicas. As forças do Eixo passaram a fazer um movimento retrógrado para a região Agrigento e depois Catânia. O VII Exército, de Patton, foi perseguindo as forças do Eixo na direção de Messina.
No dia 16 de julho, a 82ª DI Pqdt substituiu a 3ª DI.
Em 18 de julho, o 505 foi integrado a um Grupo Tático junto com elementos da 2ª Div Bld e pelo 39º GT baseado no 39º RI/9ª DI a fim de atacar e conquistar Palermo. No dia seguinte, Patton lançou o ataque, a 82 após realizar uma marcha noturna ocupou a cidade de San Margherita em 22 de julho e no dia seguinte prosseguiram para a cidade de Trapani obrigando as forças italianas a se renderem. Esses combates marcam o fim da campanha da 82ª DI Pqdt na Sicília.
O fim dos combates não significou descanso para as tropas, Gavin aproveitou o fim da ação para realizar uma série de treinamentos de manobras de fogo e movimento, ataque à casamatas e aperfeiçoar suas capacidades anti-carro resumidas aos poucos lança-rojões disponíveis.
Conclusão
O assalto aeroterrestre da 82ª Divisão Paraquedista na Sicília ofereceu uma série de ensinamento ao comando da divisão. A primeira constatação era de que o terreno restringia o emprego de paraquedistas. As dificuldades foram superadas com muita engenhosidade, improvisação e espírito de luta que se tornaram condutas de combate.
O salto do Grupo Tático fora das zonas de lançamento foi um grande problema. A solução foi criar equipes de percussores que deveriam saltar 20 min antes do assalto e que deveriam orientar os aviões e comandar o salto. Esse equipe constituída de um oficial e nove soldados era dotada de rádios e luzes para demarcar a zona de lançamento.
Os paraquedistas também sofreram com o fato que as tropas em terra atiravam contra eles enquanto ainda estavam no ar, uma das soluções foi posicionar o fuzil de modo que ele pudesse ser utilizado logo após a aterragem.
Com a dispersão a reorganização se deu em pequenos grupos, que engajavam os inimigos onde os encontrassem. Iniciativa e agressividade foram as principais características da ação da 82. A lição aprendida foi que a reorganização não poderia ser longa, a prioridade era o cumprimento da missão. O comandantes não deveriam esperar que toda a unidade se reunisse, mas tão logo que conseguissem reunir alguns homens, mesmo em pequenos grupos, os paraquedistas deviam prosseguir na ação a fim de cumprir sua missão.
O Estado-Maior sugeriu a distribuição de mais metralhadoras .30, morteiros e lança-rojões a fim de reforçar o poder de fogo e de rádios para melhorar a comunicação, comando e controle.
Apesar de todos os percalços o assalto aerotretrrestre foi um sucesso, pois os combatentes conseguiram atingir seus objetivos
A volta da 82 para o norte da África foi marcada por intensos treinamentos a fim de se preparar para a próxima missão: Salermo.
Imagem de Destaque: https://www.historynet.com/how-a-friendly-fire-tragedy-in-sicily-transformed-airborne-warfare/
Bibliografia
http://ww2tribute.blogspot.com/2011/05/battle-of-biazza-ridge_05.html
http://www.hrs.org.nz/82nd-history.html
Recomendo. É fácil de achar em sebos ou na estante virtual.
Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.