A ordem dos Cavaleiros Templários foi formada c. 1119 EC, quando um grupo de cavaleiros jurou defender os peregrinos cristãos em Jerusalém e na Terra Santa. Oficialmente reconhecido como uma ordem pelo Papa Honório II, os Templários foram inicialmente considerados um ramo dos Cistercienses. Em 1145 EC, os cavaleiros da ordem receberam permissão para usar o manto com capuz branco, e logo adotaram seu manto branco distinto e começaram a usar a insígnia de uma cruz vermelha em um fundo branco. A cruz vermelha também apareceu na libré dos cavalos e na flâmula da ordem. Recrutas vieram de toda a Europa Ocidental, especialmente da França. Eles foram motivados por um senso de dever religioso de defender o cristianismo e a Terra Santa e seus locais sagrados, como penitência pelos pecados cometidos, para garantir a entrada no céu e outras razões terrenas. Os recrutas tinham que ser homens livres de nascimento legítimo e, se desejassem se tornar cavaleiros, deveriam, a partir do século XIII d.C, ser descendentes de cavaleiros. Não havia impedimento à luta pela doutrina religiosa, desde que a causa fosse justa – sendo a defesa da Terra Santa uma – e assim a ordem recebeu o apoio oficial da Igreja. Os cavaleiros faziam votos ao entrar na ordem, assim como nos mosteiros. Os cavaleiros eram um elemento importante e de elite dos exércitos cruzados e passaram a controlar castelos e terras no Levante e em toda a Europa. Acusada de heresia, corrupção e práticas proibidas, a ordem foi atacada na França pelo rei Filipe IV na sexta-feira, 13 de outubro de 1307 d.C. e depois dissolvida oficialmente pelo papa Clemente V em 1312 d.C.
Fonte e Adaptação:
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Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.
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