Armaduras Medievais VIII

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A armadura de placas revolucionou a guerra. Naquela época, o campo de batalha era dominado por um pequeno (mas cada vez maior) número de elites montadas fortemente blindadas que eram quase impossíveis de se deter. Espadas, lanças e a maioria das outras armas comuns de infantaria eram mais ou menos inúteis contra um cavaleiro totalmente blindado.

Tropas mal armadas podiam dominar um cavaleiro solitário pelo simples peso dos números, arrastando-os de seu cavalo, prendendo-os e usando facas para entrar em seus pontos fracos, na axila ou na virilha – mas isso nem sempre era possível. Em vez disso, levou a outra rodada de inovação na guerra. As espadas ficaram mais estreitas e mais longas, parecendo enormes agulhas, usadas para procurar vulnerabilidades, ou ficaram enormemente descomunais como o Zweihander alemão, para subjugar oponentes revestidos com pura força de percussão.

Armas anti-armadura especializadas, como a alabarda, foram desenvolvidas para que as tropas pudessem ser equipadas contra cavaleiros bem blindados, com um gancho para desmontar e um espigão para perfurar armaduras. No século XVI, os armeiros começaram a produzir em massa “armaduras de munição”, trajes de meia armadura articulados baratos e eficazes para infantaria que poderiam ser usados ​​para equipar rapidamente a milícia da cidade ou uma empresa mercenária. E, é claro, armas de pólvora que acabariam por significar o fim da Era das Armaduras Medievais baseadas em placas que começaram a ser amplamente adotadas a partir do século XV.

Link: https://www.instagram.com/p/CclUjISP7Ks/

Tradução e adaptação: Prof. Dr. Ricardo Cabral

Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.

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