Prof. Dr. Ricardo Cabral
Um das características da Guerra da Ucrânia é o embate entre as unidades táticas básicas representadas pela Equipe de Combate de Brigada, baseada no Exército norte-americano/OTAN e o Grupo Tático de Batalha, do Exército russo.
O processo de modernização dos dois Exércitos levaram em consideração a experiência de combate que estavam exigindo cada vez mais unidades táticas interconectadas que exponenciam as capacidades de combate em um alto nível de eficácia.
Tendo em vista esse novo ambiente, os Exércitos se reestruturaram em unidades menores, mais flexíveis, dotadas de grande poder de fogo e mobilidade.
A reorganização do Exército dos Estados Unidos
Em termos de unidade tática básica o Exército norte-americanos estava organizado em divisões, principalmente mecanizadas, de cerca de 15 mil combatentes cada desde a Primeira Guerra Mundial variando um pouco a estrutura organizacional.
Após 1991, o objetivo estratégico norte-americano era poder combater em dois grandes Teatros de Operações simultaneamente. O Comando das Forças do Exército (US Army Forces Command, FORSCOMO) liderou todo o processo de transformação e reorganização que começaram a ser implatados. Tais processos tinham por objetivo organizar brigadas modulares de 3 mil a 4 mil combatentes. O objetivo estratégico foi mantido, desdobrar uma ou mais brigadas continuamente em diferentes partes do mundo, além de organizar o Exército de acordo com a forma como de guerra que está lutando.
Ao longo das campanhas em que o Exército esteve empenhado de 2007 a 2013, verificou-se a necessidade de expandir as brigadas agregando um batalhão de manobra, baterias de obuses e um batalhão de engenheiros. Ao mesmo tempo da necessidade de se agregar novas capacidades e sistemas de armas, reforçando a interoperabilidade e o conceito de rede.
O Exército dos Estados Unidos implementou de 2006 a 2016 uma ampla reorganização da sua principal unidade tática a divisão para a criação de brigadas de combate modulares, brigadas de apoio e quartéis-generais. As brigadas totalmente equipadas com grande capacidade de mobilidade e de fogo, exponenciando suas capacidades expedicionárias, de combate de armas combinadas e atualmente implementando operações em múltiplos domínios (Multi-Domain Operations MDO). Foi a reorganização mais abrangente do US Army desde a Segunda Guerra Mundial. Atualmente está sendo implementada um modernização dos sistemas de combate a fim de implementar as capacidades de operações em múltiplos domínios até 2028.
As operações em MDO estão em um outro nível em relação as operações de armas combinadas. As operações de armas combinadas são uma abordagem de guerra que busca integrar diferentes armas de combate de um exército para obter efeitos mutuamente complementares – por exemplo, usar infantaria e blindados em um ambiente urbano em que cada um apóia o outro ou infantaria, blindados, helicópteros e sistemas de lançadores de mísseis contra posições fortificadas. As armas combinadas reduzem o espaço de decisão do adversário. Quanto mais efeitos uma força de combate exerce no tempo e no espaço, maior a probabilidade do sistema inimigo colapsar. O conceito é tático, tendo em vista que as manobras de partes de um exército no campo de batalha ou no teatro de operações é algo bem conhecido na história, mas que com o desenvolvimento das comunicações dos séculos XIX e XX permitiram melhor coordenação entre as as armas base e as de apoio operacionais.
Em 2028, as Operações em Múltiplos Domínios (MDO) — como parte da Força Conjunta, a Estratégia do Exército norte-americano é combater um inimigo com capacidade de competir em todos os domínios. Em 2019, o planejamento era para Operações de Combate Terrestre em Grande Escala (Large Scale ground Combat Operations, LSCO) em escalões acima da equipe de combate da brigada. As Forças-Tarefa Multi-Domínio (MDTFs) operam em uma área de responsabilidade de um comandante combatente dentro de um Teatro de Operações.
As Forças-Tarefa Multi-Domínio (Multi-Domain Task Forces, MDTFs) são unidades experimentais do tamanho de brigadas que são adaptadas para operar no TO; devendo operar subordinada a um comandante de TO ou quartel-general de divisão, conjunta ou independentemente, dependendo da missão ou enquadrada em um Corpo de Exército. Estes MDTFs aumentam a “capacidade de conexão” com outras forças e com as unidades no espaço e no campo cibernético, com “capacidade de penetração com fogos de longo alcance, com capacidade de integrar todos os domínios”. Esta é uma operação integrada: reunindo as capacidades existentes, bem como desenvolvendo novas capacidades, que foram implantadas de maneiras inovadores e em rede, todas adaptadas ao cenário de segurança das respectivas regiões, com todas as suas capacidade maximizadas e integradas para deter o inimigo.
As MDTFs reunem muitas capacidades no campo cibernético e espacial, como um batalhão I2CEWS que reune companhias de inteligência, comunicações e espacial. Os sistemas de armas incluem baterias MRLS, UCAVs, defesa anti-aérea e um batalhão de infantaria
Desde 2019, as Forças Armadas norte-americanas (Marinha, Exército e Força Aérea) tem comandos integrados para a realização de MDO nos teatros de operações onde estejam atuando suas unidades. As capacidades de atuação integradas entre as Forças estão em constante aperfeiçoamento de modo a exponenciar sua letalidade.
Um aspecto interessante é que tais capacidades de atuação integrada tem sido difundias com países aliados componentes da OTAN, Coreia do sul, Japão, Austrália, Nova Zelândia a partir do desdobramento de MDTFs para realização de exercícios.
O Exército dos Estados Unidos em 2022
O Exército está organizado em brigadas modulares (Modular Combat Brigades, MCB) cujo efetivo variam de 3 mil a em torno de 4.7 mil combatentes. A abordagem operacional emprega o Time de Combate de Brigada (Brigade Combate Team, BCT) como a principal unidade tática de combate, mas estas podem ser agregadas em Divisões para operações em larga escala, Corpo de Exército (2 ou mais divisões) para operações mais duradouras e Comando de Teatro de Operações.
As Brigas de Combate Modulares
As Brigadas de combate modulares (Modular ombat Brigades) são formações de armas combinadas independentes, padronizadas que tem unidades componentes tanto da ativa, quando da reserva (Guarda Nacional).
O reconhecimento desempenha um grande papel nas novas estruturas organizacionais. Os analistas do Exército concluiram que a aquisição do alvo era o elo fraco na cadeia de localização, fixação, aproximação e destruição do inimigo. O Exército já tinha plataformas letais suficientes para derrubar o inimigo e, assim, o número de unidades de reconhecimento em cada brigada foi aumentado para superar essa déficit de capacidade. As brigadas às vezes dependem do apoio de fogo integrado da Força Aérea e da Marinha para realizar sua missão. Como resultado, a quantidade de peças de artilharia de campanha foi reduzida no projeto da brigada.
Atualmente existem três tipos de BCTs são Equipes de Combate de Brigada Blindada (Armored Brigade Combat Teams, ABCTs), Equipes de Combate de Brigada de Infantaria (Infantry Brigade Combat Teams, IBCTs) que inclui unidades leves, de assalto aéreo e aerotransportadas, além das Equipes de Combate de Brigada Stryker (Stryker Brigade Combat Teams, SBCTs) que a rigor é brigada mecanizada.
Desde 2018, o Exército dos Estados Unidos tem 31 brigadas, distribuídas da seguinte maneira:
– 15 Equipes de Combate de Brigadas de Infantaria (sendo 3 airborne e 3 air assault);
– 10 Equipes de Combate de Brigada Blindada;
– 6 Equipes de Combate de Brigada Stryker.
Equipe de Combate de Brigada Blindada
A Equipe de Combate da Brigada Blindada (ABCT) é a principal força blindada do exército. A ABCT é projetadA em torno de batalhões de armas combinadas (CABs) que contêm tanques M1A2 Abrams e veículos de combate de infantaria M2 Bradley (IFVs). Outros veículos, como HMMWVs e veículos blindados M113, operam em uma função de apoio. No futuro, também conterá veículos do Veículo Blindado Multifuncional e provavelmente o Veículo de Combate Tripulado Opcionalmente (OMFV). Armored Multi-Purpose Vehicle and likely the Optionally Manned Fighting Vehicle (OMFV).
Pontos a serem observados:
– Como a brigada possui mais unidades orgânicas, a estrutura de comando inclui um subcomandante (além do oficial executivo tradicional) e um estado-maior com mais seções capaz de trabalhar com unidades de assuntos civis, operações especiais, operações psicológicas, defesa aérea e unidades de aviação. O efeitvo é de 43 oficiais, 17 Subtenente/Sargento e 125 cabos e soldados
– 1 Batalhão de Engenharia é composto 1 companhia de comando, 2 companhias de engenharia, 1 companhia de inteligência e 1 companhia de comunicações. Cada uma das companhias de engenharia de combate possuem: 13 M2A2 Bradley, 1 M113A3 (APC), 3 M1150 Blindado anti minas (Assault Breacher Vehicle, ABV), 1 M9 Retroescavadeira (Armored Combat Earthmover, ACE) e 2 M104 Lançador de Ponte (Heavy Assault Bridge, HAB). Efetivo 47 Oficiais e 385 praças;
– 3 Batalhão de armas combinadas, com 1 companhia de comando, duas companhias de infantaria mecanizada e duas de tanques. Cada companhia de infantaria mecanizada possui 1 Abrams M1A2, 14 Bradley M2A3 (IFV), 3 viaturas de combate de cavalaria Bradley M3A3 (Cavalry Fighting Vehicles, CFV), 4 viaturas de apoio de fogo M7A3 e 4 viatura transporte de morteiros M1064 com morteiros M120 de 120 mm. As companhias de tanques possui 14 Abrams M1A2. Em 2016, esta estrutura da Equipe de Combate de Brigada Blindada foi reorganizada para dois batalhões blindados (com 2 companhias de tanques + 1 companhia de infantaria mecanizada), e um batalhão de infantaria mecanizado (com 2 companhias de infantaria mecanizadas e 1 companhia de tanques). Efetivo 48 oficiais e 580 praças;
– 1 Esquadrão de Cavalaria, com 1 companhia de comando, 3 companhias de reconhecimento e 1 companhia de tanques. A Companhia de Comando possui 2 M3A3 Bradley viatura de combate de cavalaria (Cavalry Fighting Vehicles, CFVs) e 3 M7A3 Bradley viatura de apoio de fogo (Fire Support Vehicles, FSV). Já as companhias de reconhecimento possui 7 M3A3 Bradley CFV. Efetivo 35 oficiais e 385 praças;
– 1 batalhão de artilharia, constituído de uma companhia de comando, 3 baterias com 6 M109A6 de 155 mm e um pelotão de aquisição de alvos. Efetivo 24 oficiais e 298 praças;
1 batalhão de apoio logístico, constituído por 1 companhia de comando, 1 companhia de saúde, 1 companhia de manutenção, 1 companhia de logística e 6 companhias de apoio avançado. Efetivo: 61 oficiais e 1.073 praças;
– todos os batalhões tem um companhia de apoio avançado (reconhecimento, engenharia, infantaria e artilharia de campo).
As viaturas blindadas dos ABCTs e IBCTs estão sendo modernizadas a fim de serem adaptadas para as operações em múltiplos domínios. Existe a previsão de substituição do M2 Bradley IFV, do Stryker M1128 Mobile Gun Systen (tanque leve para as IBCTs) e do M113 por outra viatura dentro do programa Next Generation Combat Vehicle, além da aquisição de blindados robóticos (leve médio e pesado) e a substituição do M1 Abrams
Equipes de Combate de Brigada de Infantaria (Infantry Brigade Combat Teams, IBCTs)
As IBCTs estão equipadas e em condições de realizar assaltos por meios terrestres, aéreos e anfíbios. As brigadas de infantaria de aerotransportada e aeromóvel tem a mesma organização das outras brigadas de infantaria.
– 1 Batalhão de Engenharia;
– 3 Batalhões de Infantaria Mecanizada;
– 1 Esquadrão de Cavalaria;
– 1 Batalhão de Artilharia;
– 1 Batalhão Logístico.
Efetivo 4.413 combatentes
https://www.globalsecurity.org/military/agency/army/brigade-ibct.htm
Equipe de Combate da Brigada Stryker (Stryker Brigade Combat Team, SBCT)
A equipe de combate de brigada Stryker (SBCT) é uma força de infantaria mecanizada estruturada em torno das 10 variantes do veículo blindado de oito rodas Stryker, da General Dynamics. Uma brigada Stryker completa é transportável por via aérea C-130 Hercules para o teatro de operações em 96 horas, enquanto uma força do tamanho de uma divisão deve levar 120 horas.
A brigada Stryker é uma unidade orgânica de armas combinadas de veículos blindados leves e de peso médio com rodas, e é organizada de forma diferente das equipes de combate de infantaria ou brigada blindada. As brigadas Stryker estão sendo usadas para implementar doutrinas de guerra centradas em rede e destinam-se a preencher uma lacuna entre a infantaria leve altamente móvel e a infantaria blindada mais pesada. A equipe também recebe treinamento em defesa química, biológica, radiológica e nuclear (defesa QBRN)
– 1 Batalhão de Engenharia, com uma companhia de engenharia a mais e a companhia de inteligência com um pelotão UAV;
– 3 Batalhões de Infantaria Stryker constituída por cada um com 3 companhias de fuzileiros com 12 veículos de transporte de infantaria, 3 plataformas de armas móveis, 2 veículos de transporte de morteiros de 120 mm, uma companhia com pelotões de batedores, morteiros e médicos e uma seção de atiradores;
– 1 Esquadrão de Cavalaria, com 3 companhia de cavalaria Stryker dotada de mísseis anticarro e com M1128 (Mobile Gun Systeem) Stryker com canhão de 105 mm ;
– Batalhão de artilharia com 3 baterias de 6 Obuses de 155 mm, um pelotão de aquisição de alvos e seção de tiro conjunta;
– O batalhão de engenharia e os 3 de infataria com um companha anti tanque, 9 Strykers equipados com mísseis TOW.
– Efetivo de 4.500 combatentes.
Equipe de Brigadas de Apoio ao Combate
São brigadas modulares com as seguintes especilidades: Aviação, Artilharia, Inteligência (intelligence, surveillance, target acquisition, e reconnaissance, ISTAR), Manobras (engenheiros, comunicações, polícia militar, química e apoio de retaguarda) e Logística.
As Brigadas de Aviação de Combate são multifuncionais, oferecendo uma combinação de helicópteros de ataque (o Apache), helicópteros de reconhecimento (Kiowa), helicópteros de médio porte (Blackhawks), helicópteros de carga pesada (Chinooks) e capacidade de evacuação médica. A aviação não é orgânica para as brigadas de combate, mas sim para as divisões.
https://en.wikipedia.org/wiki/Reorganization_plan_of_United_States_Army#/
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As seis divisões pesadas do Exército tem uma brigada de aviação de combate pesado com 48 AH-64 Apaches, 38 UH-60 Blackhawks, 12 CH-47 Chinooks e 12 UH-60 Blackhawc helicópteros para evacuação médica em sua brigada de aviação. Estes são divididos em dois batalhões de ataque, um batalhão de assalto e um batalhão de apoio de aviação geral. Um batalhão de apoio à aviação com companhias de quartel-general, reabastecimento/ressuprimento, reparo/manutenção e comunicações.
https://en.wikipedia.org/wiki/Reorganization_plan_of_United_States_Army#mdoMDTF
As divisões leves possuem uma brigada de aviação de combate com 60 helicópteros de reconhecimento OH-54 Kiowa. As divisões tem brigadas de aviação com 30 helicópteros de reconhecimento armados e 24 AH-64 Apaches, além de 10 esquadrões de reconhecimento e ataque com 12 drones RQ-7B Shadow cada.
As Brigadas de Artilharia de Campo fornecem fogo de artilharia (Paladin Howitzer, M270 MLRS, HIMARS), bem como operações de informação e capacidades de efeitos não letais. Estão adjucadas a divisão, que a exemplo das brigadas de aviação fornece apoio as MCB mediante solicitação
O Exército distribuiu um batalhão orgânico de artilharia de defesa aérea (air defense artillery, ADA) para suas divisões. Os 7 batalhão ADA (1 da ativa do Exército + 6 da ARNG (Army National Guard), fornecem proteção de defesa aérea e antimísseis (air and missile defense, AMD). O pool de recursos AMD do Exército atenderá aos requisitos operacionais de maneira personalizada e oportuna, sem retirar a capacidade AMD atribuída de outras missões. A manobra de defesa aérea de curto alcance (Maneuver short-range air defense, MSHORAD) empregará com protótipos de canhão a laser.
As Brigadas de Manobra são projetadas para serem autossuficientes e estão dotadas de unidades de guerra química química, polícia militar, unidades de assuntos civis e unidades táticas, como um batalhão de infantaria de manobra. Essas formações são projetadas para serem conjuntas para que possam operar com coalizão, ou forças conjuntas, como o Corpo de Fuzileiros Navais, ou podem preencher a lacuna entre brigadas de combate modulares e outras brigadas de apoio modulares
Essas unidades tem capacidades de serem desdobradas em 96 horas permitindo aos Estados Unidos projetar poder em qualquer parte do globo.
As Foras Armadas norte-americanas tem material preposicionado e principalmente portos e aeroportos em vários países do mundo em condições de receber as unidades qie estão sendo desdobradas. A integração das capacidades logísticas das Forças tem sido uma grande preocupação do Estados Maior Conjunto dos Estados Unidos (Joint Chiefs Staff)
Conclusão
A característica expedicionária do Exército dos Estados Unidos é mais um desafio logístico e operacional que exigem a existência de unidade modulares com alto grau de flexibilidade, poder de fogo e capacidade de atuar nos mais diversos tipos de terreno e clima
O Exército dos Estados Unidos deu um salto organizacional em termos de flexibilidade das suas unidades taticas ao adotar a estrutura de brigadas modulares em vez das tradicionais divisões e regimentos.
As divisões continuam sendo importantes unidade de manobra. Estas grandes unidades dispõe de meios com capacidades que apoiam as suas brigadas em termos de apoio de fogo, logística e de manobra. Esta no nível divisão a combinação dos sistemas C4ISR, ISTAR e I2CEWS a fim de proporcionar aos comandantes a melhor consciência situacional para o seu nível operativo ao mesmo tempo em que promove a eficácia dos meios operativos em um determinado teatro de operações. A combinação de todos esses recursos e capacidades reduz significativamente o tempo de resposta e o emprego dos meios pelo inimigo.
As brigadas modulares são equipadas com famílias de veículos blindados sobre lagartas e rodas com grande capacidade de mobilidade e poder de fogo. Estes meios oferecem muita flexibilidade no seu desdobramento, exponenciando suas capacidades expedicionárias, de combate de armas combinadas e em operações em múltiplos domínios.
As lições aprendidas na Guerra da Ucrânia demonstram a importância da consciência situacional do campo de batalha, da guerra eletrônica e cibernético, além do amplo emprego dos vários tipos de UCAVs. A perspectiva é que em breve teremos meios blindados e motorizados robóticos no campo de batalha. Neste sentido, as operações em múltiplos domínios exigirão modernização dos meios e do emprego da brigadas modulares.
Imagem de Destaque: https://www.slideserve.com/kelii/unit-designations-in-the-army-modular-force
Bibliografia
https://www.globalsecurity.org/military/agency/army/brigade-ibct.htm
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https://en.wikipedia.org/wiki/Brigade_combat_team#Armored_brigade_combat_team
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https://www.armyupress.army.mil/Journals/Edicao-Brasileira/Arquivos/Terceiro-Trimestre-2021/Skates-POR-Q3-2021/
https://www.armyupress.army.mil/Portals/7/military-review/documents/Portuguese/3rdQtr2021/Skates-POR-Q3-2021.pdf
O Papel das Forças Bld/Mec no Contexto das Operações em Múltiplos Domínios
http://ebrevistas.eb.mil.br/DMT/article/view/7122/6156
A importância dos sistemas C4ISR na Guerra da Ucrânia
MAYMIR-DUCHARME, Fred. ERNEST, Richard. Advanced C4ISR Platforms with Machine Learning Capabilities. Disponível no endereço eletrônico: https://cdn.asp.events/CLIENT_Clarion__96F66098_5056_B733_492B7F3A0E159DC7/sites/ITEC-2021/media/libraries/2018-presentations/Paper-Maymir-and-Ernst.pdf. Acessado em 16/2/2023.
DUGUÉ, Pierra The Multi-Domain Battle Doctrine, or the Art of Gambling on Future Warfare. Strife. 20/4/2018. Disponível no endereço eletrônico: https://www.strifeblog.org/2018/04/20/the-multi-domain-battle-doctrine-or-the-art-of-gambling-on-future-warfare/. Acessado em 16/2/2023.
Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.