Prof. Esp. Pedro Silva Drummond
Introdução
A Primeira Guerra Mundial ou a Grande Guerra teve início em 1914, após anos de disputas entre as potências europeias nos continentes africanos e asiáticos. No final do século XIX e o começo do século XX, diversas nações europeias buscavam em outros continentes, expandir suas influências políticas e econômicas.
Os desentendimentos entre as Nações e o avanço do Nacionalismo no Continente Europeu, foram fatores determinantes para o começo do conflito. O assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, foi o estopim para o início da guerra e o acionamento do Sistema de Alianças, que tinha sido criada nas décadas anteriores.
O Sistema de Alianças foi divido entre a Tríplice Aliança, formada pela Alemanha, Itália, Império Austro-Húngaro e o Império Turco Otomano, a Tríplice Entente, era composta pela Inglaterra, França, Rússia e posteriormente os EUA. O envolvimento de diversas nações no conflito e as suas consequências devastadoras no Mundo fizeram que essa guerra fosse conhecida como a “Última das Guerras”.
A Primeira Guerra Mundial teve a participação de Nações de diversas regiões do Planeta, em importância maior ou menor para o conflito, todos os Continentes estiveram envolvidos na guerra. Dentro desse contexto, o Brasil é inserido como um dos Países participantes do conflito.
O Brasil no início da Primeira Guerra Mundial era um País Neutro como todo o Continente Americano, porém, com o passar do conflito a Alemanha começa a afundar navios mercantes de qualquer nacionalidade que se aproximasse das zonas de bloqueio impostas por eles. Essa postura dos alemães provocaram o envolvimento de algumas nações Americanas na Guerra, contra os integrantes da Tríplice Aliança.
Em 1917, diversos navios mercantes brasileiros foram afundados pelos submarinos alemães. Essa situação provocou a saída de Lauro Muller como Ministro das Relações Exteriores. O Ministro era favorável à manutenção da neutralidade brasileira e o rompimento das relações diplomáticas com a Alemanha. Em Abril de 1917, e posteriormente, em Outubro de 1917, após uma intensificada pressão popular, o Brasil declara Guerra à Alemanha e em seguida, a Tríplice Aliança.
Brasil na Primeira Guerra Mundial
A participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial foi composta de uma Missão Médica Militar, uma Divisão Naval de Operações em Guerra (DNOG), oito pilotos que lutaram com a Força Aérea Real (RAF) e uma Missão Militar de estudos. A Missão Militar de estudos que estava sob o comando do General Napoleão Felippe Aché, teve alguns dos seus membros incorporados às operações de Guerra, como o Tenente José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, objeto de análise desse texto.
A Missão Médica Militar foi enviada a Europa sob o comando do Dr. Nabuco Gouvêa, com o objetivo de instalar um hospital em Paris, subordinado ao comando único dos exércitos aliados.
A Missão Médica Militar, como relata Carlos Edson Martins da Silva, era composta por:
“86 médicos aos quais, posteriormente, somou-se um grupo de seis médicos que já estavam em solo francês atuando no Hospital Franco-Brasileiro mantido pela colônia brasileira em Paris, totalizando assim em 92 o contingente de médicos da Missão. Deste grupo 11 médicos eram militares de carreira e os demais civis comissionados militares com patentes que variavam de coronel a 2o tenente. Além dos médicos, integravam a missão 17 acadêmicos de medicina e 16 membros, entre farmacêuticos, pessoal de intendência, de secretaria e contínuos. O contingente da Marinha era de 6 médicos e 2 farmacêuticos e o do Exército de 5 médicos, 1 farmacêutico Carlos Edson Martins da Silva e 2 intendentes além de 1 sargento e 30 praças indicados para constituir a guarda do futuro Hospital Brasileiro. O total foi de 131 componentes.
Quinze médicos viajaram acompanhados de suas esposas, que atuariam como enfermeiras de campanha[3]”.
A Divisão Naval de Operações em Guerra (DNOG) foi criada após uma oferta do Brasil na Conferência de Paris de 1917, para o serviço de escolta de comboios, como explica Adler Homero Fonseca de Castro:
“A iniciativa da criação de uma divisão naval tinha sido apresentada pelo Brasil na conferência de Paris, no final de novembro, com a oferta de dois cruzadores leves (Bahia e Rio Grande do Sul) e de quatro contra-torpedeiros, para operar no circuito Dakar-SãoVicente-Gilbraltar. Aceitada a oferta, a Divisão foi criada em 30 de janeiro de 1918, com os citados cruzadores e os contra-torpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina, sob o comando do contra-almirante Pedro Max Fernando de Frontin. Este pediu a cessão de um navio para servir de tender, tendo-lhe sido designado o Belmonte (ex-alemão Valesia), armado como cruzador auxiliar. Finalmente, o rebocador Laurindo Pita (hoje preservado como navio-museu no Rio de Janeiro) completava a DNOG, com um efetivo total de 1502 homens: 75 oficiais de armada, 4 médicos, 50 oficiais de máquinas, 5 oficias comissários (intendentes), um farmacêutico, um dentista, um capelão, um sub-maquinista, 41 sub-oficiais, 43 mecânicos, 4 auxiliares de fiel, 702 marinheiros, 481 foguistas, 89 taifeiros, um padeiro, três barbeiros.”[4]
O Brasil também enviou oito pilotos que lutaram com a Força Aérea Real (RAF), sendo “sete da marinha e um do exército”. No caso da Missão Militar de estudos, o interesse era conseguir informações e material bélico para a atualização do Exército brasileiro, como comenta Armando Alexandre dos Santos:
“Nos últimos dias de 1917 foi constituída no Brasil uma comissão de estudos composta por 24 oficiais brasileiros que, sob o comando do General Napoleão Felippe Aché deveria partir para a França e se incorporar às operações de guerra, com o objetivo de obter informações e material bélico que pudessem ajudar o Exército brasileiro no seu esforço de atualização, de acordo com a doutrina militar corrente na França, diferente da escola prussiana, que até então tinha sido adotada entre nós. A Missão Aché, como foi chamada, não se limitou ao estudo teórico, mas boa parte de seus membros participaram ativamente de operações de guerra do Exército francês. Alguns chegaram a ser promovidos por desempenho corajoso, em combate.[6]”
José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque na Primeira Guerra Mundial
José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque nasceu na Paraíba em 12 de setembro de 1885. Cavalcanti de Albuquerque tem origem em uma família de políticos, como Epitácio Pessoa, seu tio, que foi Presidente da República (1919-1922), e é irmão de João Pessoa, Presidente da Paraíba (atual Governador) de 1928-1930.
Em 1917, o Brasil criou a Missão Militar de Estudos que se integrou aos membros participantes do País na Primeira Guerra Mundial, unindo-se a Tríplice Entente. A Comissão de Estudos, que ficou conhecida como a Missão Aché, tinha como seu comandante o General Napoleão Felipe Aché, e um dos seus membros era José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, que no período era Segundo Tenente.
O objetivo da Missão era obter conhecimentos sobre os ensinos franceses em relação às doutrinas militares. Inicialmente, Cavalcanti Albuquerque frequentou a Academia Militar de Saint-Cyr, e, após os seus estudos, integrou a unidade militar francesa no front que “utilizava da nova máquina de guerra, os carros de assalto, adicionado no 503° Regimento de Cavalaria, o 4° de Dragões do Exercito francês, recebendo o Comando do 3° Pelotão do 1° Esquadrão”[8].
Como comandante do 3° Pelotão do 1° esquadrão, participou das tropas francesas no contra-ataque à Tríplice Aliança, como uma unidade hipomóvel, como explica Carlos Daróz, “onde José Pessoa teve o contato com o carro de combate em funcionalidade de estratégia militar, visto que durante o avanço os franceses tiveram vantagem funcional em combate.”[9]
Com a experiência no campo de batalha, Cavalcanti de Albuquerque assumiu o 1° Pelotão composto por turcos do mesmo esquadrão, que segundo Hiram Câmara expõe sobre o Comandante do 1.° Pelotão:
“O espírito do Marechal ficou muito marcado pela impressão causada por esses soldados rústicos, verdadeiras máquinas combatentes. Recorda o Brigadeiro José Pessôa a impressão que aqueles soldados haviam causados no Marechal José Pessôa, capazes de, por sua impulsão – no dizer do meu pai – levá-lo a atos de bravura que sem eles não seria possíveis realizar. Nesse momento, havia orgulho em seus olhos. Outras vezes, havia horror. Como ao lembrar daqueles homens ofertando-lhe, num preito da mais profunda admiração, um fio, do qual pendiam, como um colar, as orelhas cortadas das cabeças dos inimigos que haviam acabado de vencer, em encarniçada luta corpo a corpo.”[10]
Em 1918, Cavalcanti de Albuquerque foi promovido a Primeiro Tenente e por todas as suas ações durante a Primeira Guerra Mundial foi promovido a Capitão, como é relatado por Robert Pechman:
Pelos serviços prestados nessa ocasião, foi diversas vezes citado em ordens do dia das forças francesas e promovido a capitão, por atos de bravura, em janeiro de 1919.
Permanecendo na Europa, fez parte da comissão de compras de material bélico e frequentou o curso pratico de artilharia de assalto no Centro de Estudos de Carros de Combate, na França, em 1920. No mesmo ano, foi nomeado em comissão especial para acompanhar os reis da Bélgica, Alberto e Elisabeth, em sua viagem ao Brasil e de volta à Bélgica.
Retornando ao Brasil ainda em 1920, aplicou os conhecimentos adquiridos na França na organização da primeira unidade de tanques do Exército brasileiro, permanecendo no comando dessa companhia até 1923, quando foi promovido a major.”[11]
Com os conhecimentos adquiridos na Primeira Guerra Mundial, Cavalcanti Albuquerque escreveu o livro intitulado Os Tanks na Guerra Europeia e foi responsável pela elaboração e efetivação das forças blindadas no País.
Conclusão
A participação do Brasil nos combates da Primeira Guerra Mundial teve pequena importância no destino da Guerra, porém, a atuação no conflito, possibilitou oportunidades de crescimento político, econômico e militar ao País.
No aspecto político e econômico, a participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial, permitiu a participação da Nação como integrante nas discussões internacionais, do Pós-Guerra, gerando um maior destaque ao País.
Em relação às questões econômicas, o Brasil como um dos Países Beligerantes, assegurou um assento na Conferência de Paz de Paris, que discutiu a situação do Pós-Guerra, das Nações derrotadas e de casos específicos de alguns Países. No caso do Brasil, havia a necessidade de resolver a questão das sacas de café retido nos Portos Europeus como garantia de empréstimos feitos ao País, e dos navios alemães que tinham sido aprisionados pelo governo brasileiro.
Militarmente, o País como integrante da Tríplice Entente, adquiriu certas experiências e conhecimento das necessidades, que possibilitaram após a Guerra, a contratação da Missão Militar Francesa (1920) e a Missão Naval Americana (1922).
Em relação a José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque a sua experiência na Primeira Guerra Mundial contribuiu para o desenvolvimento do Exército Brasileiro, com o seu conhecimento no Comando na Companhia de Carros de Assalto do Exército, recém-criada, e na idealização da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em 1944.
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Citações
[1] Gazeta de Notícias, n. 00298, 26 de outubro de 1917, acervo da Biblioteca Nacional. NASCIMENTO, Gabriel Souza do. A Atuação de Jose Pessoa na Grande Guerra 1914-1918: Oficial Brasileiro ao Comando de Esquadrão dos Dragões. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Estadual da Paraíba, 2020.
[2] Missão Médica Militar Brasileira. Disponível: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2014/06/Um-hospital-brasileiro-em-Paris-4536781.html>. Acessado em: 05/08/2021.
[3] SILVA, Carlos Edson Martins da. A Missão Médica Especial brasileira de caráter militar na Primeira Guerra Mundial. Revista Navegator, V. 10, Nº 20, P.94-108, 2014.
[4] CASTRO, Adler Homero Fonseca de. O Brasil na Primeira Guerra Mundial e a DNOG. Revista Brasileira de História Militar. Ano. 5, Nº14, 2014. P.167-180.
[5] Cruzador Bahia. Disponível <https://pt.wikipedia.org/wiki/Bahia_(cruzador)#/media/Ficheiro:Brazilian_cruiser_Bahia_1b.JPG>. Acessado em: 05/08/2021.
[6] SANTOS, Armando Alexandre dos. Resenha de “O Brasil na Primeira Guerra Mundial: A Longa Travessia” Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo – IHGSP. Ano CXXII, Vol. C, P.205-215, 2016.
[7] Jose Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Pessoa#/media/Ficheiro:Mal_Jose_Pessoa_Cavalcanti_de_Albuquerque.jpg>. Acessado em: 05/08/2021
[8] NASCIMENTO, Gabriel Souza do. A Atuação de Jose Pessoa na Grande Guerra 1914-1918: Oficial Brasileiro ao Comando de Esquadrão dos Dragões. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Estadual da Paraíba, 2020.
[9] DARÓZ, Carlos. Apud NASCIMENTO, Gabriel Souza do. A Atuação de Jose Pessoa na Grande Guerra 1914-1918: Oficial Brasileiro ao Comando de Esquadrão dos Dragões. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Estadual da Paraíba, 2020.
[10] CÂMARA, Hiram de Freitas. Apud NASCIMENTO, Gabriel Souza do. A Atuação de Jose Pessoa na Grande Guerra 1914-1918: Oficial Brasileiro ao Comando de Esquadrão dos Dragões. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Estadual da Paraíba, 2020.
[11] PECHMAN, Robert. Verbete José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque – Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/jose-pessoa-cavalcanti-de-albuquerque>. Acessado em: 02/08/2021.
Bibliografia
Artigo
– CASTRO, Adler Homero Fonseca de. O Brasil na Primeira Guerra Mundial e a DNOG. Revista Brasileira de História Militar. Ano. 5, Nº14, 2014. P.167-180
– BENTO, Claudio Moreira. O Livro do Capitão Jose Pessoa Cavalcanti de Albuquerque sobre os Tanks na Guerra Europeia (1914-1918). O Guararapes, n° 36, FAHIMTB, 2014. Disponível em: <http://www.ahimtb.org.br/ahimtb/LIVROCAPPESSOATANQUES.pdf>. Acesso em: 01/08/2021.
– NETO, Tomaz Espósito. Daróz, Carlos. O Brasil na Primeira Guerra Mundial: a longa travessia (Resenhas). Revista Mural Internacional. Vol. 7, nº 2, P. 252-254, 2016.
– SANTOS, Armando Alexandre dos. Resenha de “O Brasil na Primeira Guerra Mundial: A Longa Travessia” Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo – IHGSP. Ano CXXII, Vol. C, P.205-215, 2016
– SILVA, Carlos Edson Martins da. A Missão Médica Especial brasileira de caráter militar na Primeira Guerra Mundial. Revista Navegator, V. 10, Nº 20, P.94-108, 2014.
Monografia
– NASCIMENTO, Gabriel Souza do. A Atuação de Jose Pessoa na Grande Guerra 1914-1918: Oficial Brasileiro ao Comando de Esquadrão dos Dragões. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Estadual da Paraíba, 2020.
Verbete
– PECHMAN, Robert. Verbete José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque – Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/jose-pessoa-cavalcanti-de-albuquerque>. Acessado em: 02/08/2021
Especialização em História Militar pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Graduação em História (Bacharel e Licenciatura) pela Universidade Gama Filho (UGF), autor de Artigos em História Militar.
Muito bom, nunca tinha lido uma coisa tão certa sobre a participação do Brasil na primeira guerra, parabéns ao historiador(a), na minha cidade de Leme-SP tem uma rua de nome João Pessoa, e agora eu soube quem foi esse personagem, Parabéns!!!!!!!
Obrigado pelas palavras
Muito bom artigo.
Apenas destaco que nem a DNOG nem os aviadores estavam subordinados ao General Napoleão Aché.
A DNOG era comandada pelo Almirante Pedro Max Frontin.
Obrigado pelas palavras e agradeço pela contribuição. A participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial, é assunto muito interessante, e pouco abordado pela historiografia. O objetivo do site é fazer diversos posts sobre o assunto. A DNOG, Missão Médica, os Aviadores e outros brasileiros que lutaram nas diversas Forças Armadas de ambos os lados serão pauta de diversos posts, publicados posteriormente.
Gostei do trabalho do historiador, pois não tinha um conhecimento do Brasil na primeira guerra
Obrigado pelas palavras, e se você deseja conhecer mais sobre o Brasil na Primeira Guerra, tem esse material
http://historiamilitaremdebate.com.br/brasil-na-primeira-guerra-mundial/
Fiquei surpreso em saber da importância do Brasil durante e depois da segunda guerra mundial.
Obrigado pelas informações, certamente minha opinião sobre os militares do Brasil durante a segunda guerra mundial mudou e muito.
Seremos eternamente gratos pelos esforços militares na proteção e soberania do nosso Brasil.
Esse é o nosso objetivo, contribuir para as pessoas conhecerem a história e, principalmente, a história do nosso País, que é muito pouco conhecida.
Texto excelente e enriquecedor!
Parabéns para o historiador!
Desejo fazer uma breve contribuição intelectual: o Marechal José Pessoa esteve a frente da condução da comissão para localização da nova Capital Federal, com a missão de realizar estudos para localizar o melhor sítio para a construção da futura Capital do Brasil.
Audísio, A Equipe do História Militar em Debate agradece o elogio, comentário e a contribuição.
Muito bom o texto. Gostei de conhecer um lado da história em que temos bravos heróis brasileiros, não conhecido por muitos, mas que ajudaram na formação e construção de um país melhor. Parabéns ao historiador Pedro, pelo resgate e valorização de nossa história e heróis.
Lauro, obrigado pelo comentário. Essa é a intenção, a valorização da história.