O Dragão chinês desafia a República Imperial Norte-Americana

de

Prof. Dr. Ricardo Pereira Cabral¹ e Jornalista Alexandre Galante²

A China tem aproveitado sua pujança econômica para modernizar, profundamente, suas forças armadas e fazer pressão sobre seus principais parceiros comerciais. Atualmente, Beijing é o principal fornecedor de bens e serviços do mundo. Vejam como foi o caminho.

Desde 1998 as empresas norte-americanas aceleraram a transferências de plantas industriais para o território chinês aproveitando as vantagens oferecidas por Beijing em determinadas áreas do país, as Zonas Econômicas Especiais (baixíssimos salários, mão de obra qualificada, boa infraestrutura, mercado livre praticamente sem regulação e regulamentação, câmbio depreciado, liberdade e liquidez para grandes investimentos com apoio do governo).

A liberdade que os chineses concediam, significou o desrespeito a patentes dos produtos fabricados nas ZEE, que por muitos anos ficaram limitadas ao mercado interno, como em um processo de aprendizagem, utilizando engenharia reversa e se aproveitando do conhecimento adquirido na implantação e no gerenciamento das plataformas industriais. Em paralelo, grandes investimentos na formação de mão de obra especializada e qualificada nas escolas técnicas e universidades do país. A educação foi e é alvo de vultuosos investimentos.

Em 2001, a China entrou para a Organização Mundial do Comércio se cumprir todas as exigências e sem adotar o modelo de economia de mercado. Em 2010, tornasse a maior economia mundial. Em 2018, assumiu o posto de primeira economia mundial pelo Produto Interno Bruto por Paridade do Poder de Compra. O desafio a hegemonia econômica norte-americana está sendo vencido pelos chineses. As iniciativas da Rota e o Cinturão da Seda apenas estão consolidando os laços de subordinação e dependência dos parceiros à Beijing. As pressões de Washington e Bruxelas para que suas empresas se retirem da China, não tem provocado perdas significativas, que tem saído por opções de mercado, por discordar das regulamentações do PCC e dos seguidos aumentos do salário impostos por Beijing. Aliás, as empresas têm optado por abrir operações em países que oferecem vantagens semelhantes às que têm ou tinham na China, cito como exemplo a Índia e o Vietnã.

E vinte anos depois

No aspecto militar, o acelerado processo de modernização do Exército de Libertação Popular alterou o equilíbrio de poder no Extremo Oriente. Beijing tem se esforçado em estabelecer um perímetro de segurança. Tem chamado atenção a crescente sofisticação e confiabilidade do equipamento de uso militar. Os aportes tecnológicos têm se caracterizado por inserir tecnologias avançadas já consolidadas, em vez de investir em tecnologias disruptivas que estejam além do “estado da arte” a fim de criar um gap tecnológico mais favorável. Os constantes exercícios militares e a cooperação com os russos têm aumentado a eficácia do ELP.

Dentro da questão da segurança as disputas territoriais com indianos, russos, japoneses, com vários países no Mar do Sul da China são vistas como a recomposição dos territórios históricos do antigo Império chinês que foi apropriado de forma violenta pelas potências Ocidentais no século XIX e início do XX. A ocupação desses territórios por outras potências é violação à soberania chinesa. A China tem disputas fronteiriças com 18 países, incluindo Brunei, Tajiquistão, Índia, Coreia do Norte, Nepal, Butão, Malásia, Mongólia, Coreia do Sul e Filipinas. Recentemente diplomatas chineses reivindicaram a devolução dos territórios perdidos na Guerra Russo-Chinesa e na 2ª Guerra do Ópio, que incluem a cidade de Vladivostock.

Do ponto de vista estratégico chinês o confronto com os Estados Unidos e com o Ocidente é de longo prazo. A transição hegemônica, dessa vez, pode não se dar por uma guerra, mas por manobras limitando cada vez mais o movimento do adversário e forçando a aceitar as imposições de Beijing. O poderio militar é uma necessidade para caso a estratégia de ação indireta falhe ou não seja suficiente.

Os chineses percebem o aumento da presença militar norte-americana e dos seus aliados europeus e asiáticos (Coreia do Sul e Japão) como ameaças aos seus interesses nacionais. A aproximação norte-americana com inimigos tradicionais dos chineses como a Índia e o Vietnã, as seguidas intromissões nos assuntos chinês (Tibete, Taiwan, Uigures e o apoio aos movimentos “subversivos” de Hong Kong) como uma prova disso.

Comparação entre a PLAN e a US Navy

A Marinha do Exército de Libertação Popular (Popular Liberation Army Navy ou PLAN) tem uma força de combate de aproximadamente 180 unidades navais de combate (navios de superfície e submarinos) que praticamente estão concentradas no Mar do Sul da China.

A United States Navy tem 293 unidades de combate (navios de superfície e submarinos) distribuídas em seis esquadras: 2ª Esquadra, sede Hampton Roads, Virginia; 3ª Esquadra, sede San Diego, Califórnia; 5ª Esquadra, sede Bahrain; 6ª Esquadra, sede Nápoles, Itália; 7ª Esquadra, Yokosuca, Japão e 10ª Esquadra, Maryland.

https://www.overseasbases.net/

Vamos comparar com as bases navais chinesas.

https://www.economist.com/china/2022/05/05/china-wants-to-increase-its-military-presence-abroad

Aos compararmos vemos que a China, deu início a um projeto de projeção do seu Poder Naval, que não se limita à proteção de suas linhas de comunicação marítima ou aos projetos do Cinturão e da Rota da Seda, mas também de se contrapor a presença naval norte-americana e de seus principais aliados na região do Pacífico (Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia). Estes aliados detêm importantes capacidades militares, que estão sendo ampliadas para dissuadir o Império do Meio.

Um dos diferenciais da US Navy é que esta possui uma das melhores forças especiais do mundo o United States Navy Sea, Air, and Land (SEAL) Teams (ou Equipes do Mar, Ar e Terra da Marinha dos Estados Unidos, SEAL) cujo efetivo é secreto. O SEAL está dividido em seis Naval Special Warfare Groups, que se subdivem em 10 Equipes SEAL operacionais, constituídas de 8 pelotões. Existem equipes de treinamento e apoio. O famoso SEAL Team 6 foi dissolvido em 1987 e em seu lugar a Marinha estabeleceu o Naval Special Warfare Development Group, conhecido como DEVGRU. O DEVGRU é apoiado administrativamente pelo Naval Special Warfare Command, eles estão operacionalmente sob o comando do Joint Special Operations Command (Comando de Operações Especiais Conjuntas).

Os quadros abaixo mostram o estado atual das duas marinhas. Lembro que ambas estão agregando novas unidades à Esquadra enquanto desativam unidades mais antigas.

https://www.naval.com.br/blog/2022/07/22/novo-estudo-da-frota-da-marinha-dos-eua-pede-373-navios-de-guerra-detalhes-sao-secretos/

Força de Superfície

Tipo / PaísQuantidade
ChinaEUA
Porta-aviões311
Porta-helicópteros2
Navios de Assalto Anfíbio89
Navio anfíbio transporte de blindados3211
Navio de Desembarque Anfíbio12
Navio de Comando Anfíbio2
Base Expedicionária Móvel2
Navio anfíbio médio33
Cruzador22
Destróier5170
Fragatas49
Corvetas7021
Barco lança míssil109
Caça submarinos26
Canhoneiras17
Caça-minas3611
Navios auxiliares232
USS Virginia, SSN 774
https://www.naval.com.br/blog/2018/03/27/submarinos-classe-virginia-terao-capacidade-de-ataque-nuclear/

Força de Submarinos

Tipo  / PaísQuantidade
ChinaEUA
Submarino nuclear lançador de mísseis balísticos714
Submarino nuclear de ataque940
Submarino convencional40
https://www.aeroflap.com.br/cacas-super-hornet-block-iii-da-marinha-dos-eua-nao-terao-tanques-de-combustivel-conformais/

Aviação Naval

Tipo / PaísQuantidade
 ChinaEUA
Bombardeiro estratégico45
Caças313448
Alerta e Controle Aéreo2997
Reconhecimento8
Contra-medidas eletrônicas13181
Patrulha marítima11152
Avião Tanque4
Aviação de Transporte5369
Helicópteros Guerra anti-submarino97508
Helicóptero lançador de minas29
Helicóptero de Transporte12
UCAV55
https://daytonairshow.com/us-marine-corps-mv22-osprey/

Os Fuzileiros Navais

O Fuzileiros navais chineses tem um efetivo de 40 mil homens. Estão organizados em brigadas de armas combinadas (blindados, artilharia, mísseis e defesa aérea, além de unidades logísticas) com três batalhões, cada batalhão com três companhias que contam com veículos anfíbios blindados; 1 batalhão aeromóvel, 1 batalhão de artilharia, 1 batalhão de defesa aérea, 1 batalhão de reconhecimento, 1 batalhão logístico e 1 batalhão de serviços. Existe uma brigada leve de operações especiais. Cada brigada tem capacidade expedicionária, de rápida resposta, assalto anfíbio e de atuar de forma independente. O efetivo de cada brigada é de 6 mil homens. Existem outras 4 brigadas de apoio de engenharia, guerra QBNR, engenharia e aviação.

Já os Fuzileiros Navais norte-americanos (US Marines) é um ramo independente das Forças Armadas dos EUA. O US Marines responsável pela condução de operações expedicionárias e anfíbias. Trata-se de uma força terrestre de armas combinadas (infantaria, blindados (leves e anfíbios, artilharia, aviação e forças especiais) embarcada em navios da Esquadra. Os Marines têm também uma logística própria, com capacidade de atuar em todos os ambientes de guerra regular e irregular, em qualquer terreno. Além das operações anfíbias, os Marines podem atuar em operações ribeirinhas e ações contra terrorismo.

Os US Marines, normalmente, são a ponta de lança, a força de vanguarda das Forças Armadas dos EUA e participaram de todas as guerras travadas pelos norte-americanos. Seu efetivo gira em torno de 181 mil combatentes e tem 38 mil tropas na reserva.

O Corpo está dividido em dois grandes comandos Pacífico e Atlântico, desdobrando-se em três forças expedicionárias, todas elas dotadas de elementos aéreos (caças, helicópteros de ataque e transporte) e tropas especializadas (infantaria, blindados e artilharia, além do apoio logístico) que por sua vez estão desdobradas em forças tarefa a bordo dos navios anfíbios da Esquadra e nas bases da Marinha e dos Marines ou onde sejam necessários.

Os US Marines mesmo sendo considerada uma tropa de elite, estão dotados das United States Marine Forces Special Operations Command (MARSOC), antiga Força de Reconhecimento, constituído por 3.200 operadores de forças especiais, cuja base é o Campo Lejune, na Carolina do Norte.

Os US Marines também são responsáveis pela segurança dos Presidente, do Vice-Presidente e das embaixadas no exterior. Existe um destacamento de fuzileiros em todos as grandes unidades navais norte-americanas.

No ensaio  “China: O Dragão do Mar” (https://historiamilitaremdebate.com.br/china-o-dragao-do-mar/ ) abordamos a PLAN. Neste ensaio dedicaremos mais espaço à US Navy.

A Presença militar norte-americana na região da Ásia-Pacífico

https://www.scmp.com/news/world/article/1074406/obama-romney-agree-us-militarys-pivot-asia-pacific

A 7ª Esquadra (7th Fleet) é a unidade da Esquadra do Pacífico da Marinha dos Estados Unidos (Pacific Fleet). Sediada em Yokosuka, Japão, é a maior esquadra da US Navy desdobrada no exterior. Os meios disponíveis da 7ª Esquadra variam de 50 a 70 navios/submarinos, 150 aviões e em torno de 27 mil marinheiros e fuzileiros, e está dividida em 10 forças-tarefas. Esta é a principal força norte-americana no Extremo Oriente e uma das suas missões é defender os interesses norte-americanos na região.

Lembro que o Exército e a Força Aérea estão presentes no Japão e na Coreia do Sul, além das diversas bases compartilhadas inter-forças na região. O desafio de dissuadir o PLAN é grande. No mapa abaixo mostramos a maiores bases militares chinesas no seu território.

https://www.economist.com/briefing/2007/08/02/the-long-march-to-be-a-superpower

Agora vejam a área A2/AD projetaram para além das suas águas jurisdicionais chineses cujo alcance inclui as bases norte-americanas no entorno estratégico chinês.

https://www.quora.com/How-can-China-successfully-force-the-United-States-Navy-out-of-the-Asia-Pacific-region

A China está desafiando a hegemonia militar norte-americana em várias regiões do globo como mostrado acima. Mas onde essa competição está mais acirrada é na região do Indo-Pacífico fundamental para os chineses, pois são onde estão as principais linha de comunicação marítimas utilizadas por Beijing e seus principais fornecedores de matérias-primas. Além do componente militar, as bases instaladas no exterior tendem a influenciar a doutrina e a política de defesa do país hospedeiro.

Os chineses estão sendo pragmáticos, se aliaram aos maiores opositores dos norte-americanos em todos os continentes e estão cooptando os seus principais Estados apoiadores com grandes investimentos que terminam por influenciar politicamente as sociedades.

Em nosso entendimento, excluindo os Estados Unidos, o maior rival chinês na região do Índico é a Índia. Nova Deli é pressionada nas suas fronteiras na região do Himalaia, mas principalmente pela presença militar chinesa e na concorrência (desleal) que Beijing promove. Outro fator foi a aliança dos chineses com o Paquistão, o Irã e o Afeganistão (paradoxal e contraditório, mas os chineses são muito pragmáticos) que ameaçam transbordar para seus territórios seus problemas étnicos e o extremismo religioso. Esta situação levou os indianos a se aproximarem do Ocidente, sem dispensar seu tradicional aliado, a Rússia. Voltaremos a esse assunto em outro ensaio. Aguardem.

O quadro abaixo, mostra o “colar de pérolas” chinês em torno da Índia.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrat%C3%A9gia_do_colar_de_p%C3%A9rolas#/media/
Ficheiro:Collardeperlaschino.png

A Política de Contenção

Os norte-americanos estão tentando construir alianças com países com quem os chineses tem rivalidades, além de reforçar os laços com seus aliados tradicionais. Uma das estratégias empregadas é cinturões defensivos visando conter os chineses. Este cinturão formado por uma série de bases situadas em ilhas, em três linhas defensivas.

https://twitter.com/yoelsano/status/1009828699942932480/photo/1

Conclusão

A US Navy está se movimentando para manter sua superioridade e manter o gap tecnológico com relação à PLAN. O interessante é que em alguns sistemas de armas na Navy está atrasada em relação a PLAN como por exemplo o uso de mísseis hipersônicos.

A PLAN está desenvolvendo um caça de 5ª Geração para concorrer com o caça F-35C da US Navy. O novo avião, designado J-35, deverá operar a bordo do novo porta-aviões chinês Fujian (Type 003) de 85 mil toneladas.

Enquanto isso, a US Navy além de incorporar o F-35C, aperfeiçoa seus F-18 Super Hornet e investe em um novo projeto de caça, o Next Generation Air Dominance.

A US Navy também está desenvolvendo programas de drones submarinos.

https://www.forbes.com/sites/hisutton/2019/12/17/the-us-navys-new-orca-drone-submarine-could-get-offensive-role/?sh=784e749960ca

Washington planeja aumentar a força de batalha para 373 navios, 75 navios a mais. Os porta-aviões da classe “Gerald R. Ford” devem substituir as unidades mais antigas da classe Nimitz, também foram encomendados novos navios de assalto anfíbio, Landing Platalform Dock (LPD) da classe “San Antônio” e uma nova classe de LPDs médios, mais um Landing Helicoter Assault (LHA) da classe “America”, pelo menos mais sete destroieres de mísseis guiados da classe “Arleigh Burke” e uma nova classe que deverá substituir os cruzadores da classe “Ticonderoga”. O fracasso da experiência dos Littoral Combat Ship levou a US Navy a investir na construção de 20 fragatas, a partir de uma adaptação do projeto das fragatas franco-italianas Frégate Européenne Multi-Mission (FREEM), a classe “Constellation”. Um dos destaques é a nova classe de Submarine-Launched Balistic Missiles (SSBN) classe “Columbia” com 12 (que irá substituir a classe “Ohio”) e mais seis submarinos de ataque classe USS Virginia. Os Marines devem receber novos F-35B, blindados anfíbios e helicópteros de ataque e multimissão. Estão em fase de testes um míssil hipersónico, UCAVs, drones robóticos (dotados de inteligência artificial), canhões a laser entre outras armas.

https://news.northropgrumman.com/news/releases/photo-release-northrop-grumman-unveils-operational-concept-for-naval-unmanned-combat-air-vehicle

Washington também está implementando a estratégia de reforçar as capacidades militares dos seus principais aliados da região e promovendo a uma maior interoperabilidade com as Forças Armadas locais, bons exemplos são o acordo para dotar a Austrália de submarinos nucleares, o aumento do número de exercícios militares, o licenciamento para que Japão e Coreia do Sul construa navios com sistemas norte-americanos entre outras medidas.

A disputa pela superioridade naval entre a US Navy e a PLAN está acirrada e novos fatos políticos pressionam ambas as marinhas.

A decisão política de Washington em articular uma nova aliança político-militar na região do Indo-Pacífico e as agressivas sanções contra a Rússia (que levaram a se aproximar, ainda mais da China), só complicaram o cenário. Vide o ensaio “O Império Contra-ataca: A Nova Doutrina de Contenção” no link https://historiamilitaremdebate.com.br/o-imperio-contra-ataca-a-nova-estrategia-de-contencao/

Como tudo que está ruim, necessariamente, não melhora, a visita de Nancy Pelosy à Taiwan com certeza trará consequências. Beijing considerou a visita uma afronta e uma humilhação. Em nosso entendimento, um dos principais desdobramentos foi o aumento das probabilidades de uma integração da ilha de Formosa à China pela força, mas por quê? Pela resposta moderada da China… A questão que se impõe é como os norte-americanos reagirão caso a China invada Taiwan? Vão responder pela via militar ou pela via diplomática ou aceitarão o inevitável para não escalar até uma guerra nuclear? Planos, como vemos abaixo, não faltam.

https://www.aspistrategist.org.au/wp-content/uploads/2014/02/NMS.png

A ilha é extremamente importante devido a produção de chips, sua destruição não interessa a ninguém, por enquanto….pois chineses e norte-americanos estão investindo muito na substituição das importações de chips de Taiwan.

Imagem de Destaque: http://www.robertomoraes.com.br/2018/11/a-disputa-eua-x-china-pode-definir-o.html

Autores

1 – Mestre e Doutor em História Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) da UFRJ, professor-colaborador e do Programa de Pós-Graduação em História Militar Brasileira (PPGHMB – lato sensu), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO e Editor-chefe do site História Militar em Debate e da Revista Brasileira de História Militar. Website: https://historiamilitaremdebate.com.br

2 – Jornalista especializado em assuntos militares e editor-chefe da revista e trilogia de sites Forças de Defesa. No final dos anos 80, foi tripulante da fragata Niterói (F40) da Marinha do Brasil, integrando a equipe de manobra do helicóptero Lynx embarcado. Nos anos 90, colaborou como articulista com as revistas Segurança & Defesa e Tecnologia & Defesa. No jornal O Globo, trabalhou na redação, de 1996 a 2008.

Fontes:

LERSH, Bruna dos S; SATI, Josiane S. The stablishment of foreign military bases and the international distribuition power disponível no site: https://www.ufrgs.br/ufrgsmun/2014/files/DIS1.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_de_Parceria_Transatl%C3%A2ntica_de_Com%C3%A9rcio_e_Investimento

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-37920213

aukus/?fbclid=IwAR2AZtF_gjTgPuHEwEqjNiSZv5oz-7UBYbzLJgFTIi624iCJ1VwV3IXB0dg

Submarinos convencionais e nucleares de ataque

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-58582195

https://brasil.elpais.com/internacional/2021-09-25/estados-unidos-fortalecem-alianca-com-japao-india-e-australia-para-conter-avanco-da-china-no-indo-pacifico.html

Um acordo de submarino nuclear com a Austrália que a China realmente respeitaria

https://brasil.elpais.com/internacional/2021-09-17/alianca-orquestrada-por-biden-no-pacifico-agrava-choque-com-a-china.html

Como a China superou os EUA como principal fornecedor global de bens

China tem a maior marinha do mundo com 355 navios e contando, diz o Pentágono

http://ebrevistas.eb.mil.br/PADECEME/article/view/602/667

China reivindica a maior cidade portuária da Rússia no Pacífico como parte de seu território

O arranjo geopolítico do cinturão do Indo Pacífico: QAD e AUKUS

https://thediplomat.com/2022/06/geopolitics-and-chinas-engagement-in-central-asia/

https://br.sputniknews.com/20220711/tatica-dos-eua-de-manter-influencia-no-mar-do-sul-da-china-pioraria-disputas-na-regiao-diz-jornal-23557526.html

Novo estudo da frota da Marinha dos EUA pede 373 navios de guerra, detalhes são secretos

https://www.scmp.com/news/china/military/article/3186803/us-aircraft-carrier-group-heads-towards-taiwan-tension-over

Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.

2 comentários em “O Dragão chinês desafia a República Imperial Norte-Americana”

  1. Sugestão: além dos excelentes trabalhos, vocês poderiam fazer artigos sobre a ampliação de equipamentos das FA do Brasil, como os Gripen e os Scorpène brasileiros.

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