Nascido em Elderslie, perto de Paisley, em 1270, filho de um proprietário de terras escocês, William Wallace é saudado por muitos como o maior dos escoceses. Quando chegou à adolescência, a Escócia estava no meio de uma crise política quando o rei Alexandre III morreu repentinamente em 1286 depois de cair de um cavalo.
Os esforços de Wallace para libertar a Escócia da Inglaterra ocorreram apenas um ano depois que seu país inicialmente perdeu sua liberdade quando ele tinha 27 anos. Em 1296, três meses depois que os ingleses derrotaram os escoceses na Batalha de Dunbar, o rei da Inglaterra Edward I forçou o rei escocês John de Balliol, já conhecido como um rei fraco, a abdicar do trono, prendeu-o e declarou-se governante da Escócia. A resistência às ações de Eduardo já havia começado quando, em maio de 1297, Wallace e cerca de 30 outros homens queimaram a cidade escocesa de Lanark e mataram seu xerife inglês. Wallace então organizou um exército local e atacou as fortalezas inglesas entre os rios Forth e Tay.
William Wallace se tornaria o líder da resistência escocesa contra a ocupação inglesa no início das Guerras de Independência Escocesas. Mais famosa, ele derrotou o exército do ‘Auld Enemy’ na Batalha de Stirling Bridge, mas acabou sendo traído e executado em Londres. Em toda a Escócia, você encontrará muitos memoriais e estátuas feitas à sua imagem, bem como monumentos erguidos para comemorar as batalhas das Guerras da Independência.
O filme “Coração Valente” foi um sucesso de bilheteria e é baseado na vida e morte do lendário herói escocês William Wallace enquanto lutava pela independência. Claro, a versão dos eventos de Hollywood difere muito da realidade.
Fonte: https://www.instagram.com/p/CLFSEOgDZmb/
Tradução e Adaptação: Prof. Dr. Ricardo Cabral
Professor de História formado pela UGF. Mestrado e Doutorado em História pela UFRJ. Autor de artigos sobre História Militar e Geopolítica.
Sou um entusiasta deste tema de independencia. O caso escocês muito me atraí, gostei bastante do artigo.
Alexandre, a Equipe do História Militar em Debate agradece o elogio e o comentário ao artigo.
Um país se faz respeitar por conseguir a própria liberdade na marra, com luta. Muitos morrem, eu sei… mas os que sobrevivem dão valor à liberdade conquistada com o sangue e não com negociatas. Esses valores são passados adiante, para muitas gerações futuras.
Esse é um dos motivos para o nosso país ser essa bagunça que é.
Uma liberdade comprada não forja patriotas, acaba somente por forjar interesseiros, ladrões e aproveitadores.
É LAMENTÁVEL.